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Em alta

Conta de luz

O governo vai ter de lidar com um pedido de aumento extra na conta de luz em janeiro. As distribuidoras dizem que há um rombo de R$ 3 bilhões, já reconhecido pela Aneel.

Em baixa

Consumo

O Índice de Consumo das Famílias medido pela CNC caiu 7,7% em dezembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. No ramo de bens duráveis, o índice foi o menor da série.

Na semana que passou ficou difícil saber o que é pior: o movimento de descrédito nos países emergentes que se acentuou na Rússia, ou a deterioração contínua da Petrobras. Esses são dois problemas que o Brasil vai carregar para 2015 e ambos trarão dor de cabeça para a nova equipe econômica, que já estava bem preocupada com coisas complexas como ajuste fiscal e inflação alta.

No começo do ano, o mundo parecia um lugar mais perigoso, com moedas se desvalorizando nos países que na época eram descritos como "frágeis". O Brasil estava entre eles e não mudou de posição. Por trás da desconfiança em relação aos emergentes está a inevitável alta nos juros nos Estados Unidos. Neste momento, países que dependem mais do petróleo ficaram ainda mais vulneráveis, caso da Rússia. A economia brasileira é mais resistente porque sua balança comercial melhora com a queda do petróleo.

Esse fator, aliado às altas reservas do país, minimiza o dano, mas não garante dias tranquilos. Há um risco não desprezível de o dólar disparar um pouco mais no ano que vem e que o Banco Central precise usar uma dose maior de juros para controlar a inflação. No fim da linha, o câmbio pode ser um fator mais negativo do que positivo para a economia, apesar de estimular as exportações.

O escândalo da Petrobras está aos poucos se tornando um risco econômico maior do que o previsto. A cada semana as denúncias chegam mais perto da atual gestão e a empresa pode rapidamente entrar em paralisia: sem balanço auditado, sem crédito no mercado, com projetos cujos custos não são críveis e com o peso de carregar o desenvolvimento do pré-sal. O efeito em cascata é difícil de prever: pode parar investimentos, afetar a cadeia de fornecimento do setor de óleo e gás, e levar a mais um ano de mercado financeiro avesso a novos IPOs.

Metas de inflação

Um artigo dos economistas Yiqun Chen e Frank Sloan, da Duke University, mostra que os países emergentes que adotam metas de inflação tiveram índices de preços consistentemente mais baixos do que a média. O artigo é um lembrete para bancos centrais que passaram a atuar como salvadores do sistema financeiro: abandonar o sistema de metas pode não ser o melhor caminho para a credibilidade. O conselho vale para o Banco Central brasileiro, que deu suporte para a política anticíclica do governo. Deu no que deu.

TCP

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) começa a operar seus novos ramais ferroviários, construídos em paralelo aos trilhos antigos. Os dois novos trechos têm o dobro do tamanho do ramal atual e vão permitir que o TCP passe a conduzir importações pelo modal ferroviário. Hoje, só é possível fazer exportações com o uso do ramal. Em janeiro, quando o projeto entra em operação completa, a capacidade média de contêineres transportados por trem mensalmente vai passar de 6 mil para 9 mil.

Compagas

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) aprovou um plano de investimentos de R$ 85,7 milhões para o ano que vem. A empresa tem projetos em Araucária, Rolândia, São Mateus do Sul, Lapa, nos Campos Gerais, em Curitiba e Região Metropolitana. Hoje, a empresa atende 14 municípios e a meta é chegar a 20 cidades até 2019. Em 2014, a receita da Compagas ultrapassou os R$ 2 bilhões, impulsionada pelo fornecimento de gás para a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA). Em 2013, a receita havia sido de R$ 480 milhões.

Horizons

A operadora de telefonia curitibana Horizons entrou no segmento de "data center as a service" (DCaaS), um serviço que oferece capacidade de processamento computacional sob demanda. Essa é uma tendência de negócio na computação em nuvem, que permite a locação de infraestrutura de tecnologia da informação.

Tecpar

O Tecpar está em busca de um novo parceiro nacional para a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) para a produção em Maringá de um medicamento contra o câncer e a degeneração macular relativa à idade. O projeto é uma parceria com a empresa russa Biocad e, em um primeiro momento, previa a participação da Blanver, que preferiu não dar prosseguimento ao protocolo de intenções assinado em outubro. O objetivo do Tecpar é oferecer o produto no mercado em 2017, obtendo a transferência de tecnologia.

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