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24% é o risco de racionamento de energia neste ano, segundo a consultoria PSR. Mas, para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, não haverá corte "mesmo se não cair uma gota de chuva". Hipótese curiosa, num país onde 75% da eletricidade vem da água.

72% de clientes satisfeitos a ponto de indicar o serviço para outras pessoas. Foi a marca alcançada pela assessoria de investimentos Praisce Capital, de Curitiba, em pesquisa da corretora XP Investimentos. Só oito de 350 empresas alcançaram esse índice.

Em alta

Candy Crush

Em franco crescimento, a King Digital Entertainment – produtora do game Candy Crush Saga – espera ser avaliada em até US$ 7,6 bilhões em sua abertura de capital, marcada para este mês.

Em baixa

Receita Federal

O governo cedeu aos empresários e vai mudar a tributação sobre lucros no exterior. A fórmula da MP 627 aumentaria a carga tributária das multinacionais brasileiras – e a arrecadação da Receita.

A Previdência Social terminou 2013 com déficit de R$ 51,2 bilhões. O rombo foi coberto pelo Tesouro, isto é, pelo contribuinte. Mas sempre há como piorar. E vai, se o país não resolver a questão do financiamento do sistema, que distribui muitos benefícios – para uma população que vive cada vez mais – mas não arrecada o suficiente.

INFOGRÁFICO: Veja como esta a balança comercial

Paulo César Régis de Souza, vice-presidente da Anasps (a associação dos servidores da seguridade social), diz que a Previdência está ameaçada por cinco "bombas de efeito retardado" que, nas próximas décadas, podem arruiná-la de vez: o Simples, o microempreendedor individual (MEI), as trabalhadoras rurais, as empregadas domésticas e o fim do bônus demográfico. À exceção do bônus, as outras quatro bombas têm a ver com situações em que a contribuição do patrão ou do empregado (ou de ambos) é pequena demais perto do benefício que será pago no futuro.

A opinião de Souza é polêmica. Difícil imaginar o governo – qualquer um – mexendo nesse vespeiro. Elevar a contribuição dos optantes pelo Simples ou pelo MEI tiraria boa parte da sustentação desses programas, que contribuem para a formalização da economia. No caso das trabalhadoras rurais e domésticas, seria um incentivo e tanto à informalidade.

Há ainda o inegociável fim do bônus demográfico, ou seja, a queda na força de trabalho, que deve começar na próxima década. O regime de previdência brasileiro é de repartição simples (quem está contribuindo "paga" o benefício de quem se aposentou). E haverá menos trabalhadores para sustentar os aposentados.

Audi economiza

Vice-presidente global de compras da Audi, Bernd Martens contou à agência Automotive Business que a empresa alemã começou a desenvolver fornecedores para a linha que vai compartilhar com a Volkswagen no Paraná. E deixou escapar que a empresa vai investir R$ 440 milhões na fábrica – R$ 64 milhões a menos que o valor anunciado no ano passado.

Testando

O Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar) foi autorizado pelo Inmetro a certificar a segurança de eletrodomésticos e similares. O trabalho inclui verificar se o produto oferece riscos de choque elétrico, superaquecimento e outros.

Bola de neve

A "solução" encontrada pelo governo Dilma para não elevar a tarifa de energia em ano eleitoral foi uma salada de dinheiro do Tesouro, aumento de impostos e empréstimos bancários. O que deu para entender foi o seguinte: o que o brasileiro não pagar como cliente de companhia elétrica pagará desde já como contribuinte.

As distribuidoras teriam direito, neste ano, a um reajuste de uns 8% por causa do uso de termelétricas em 2013. Mas o aumento foi adiado. A expectativa é que a conta das térmicas neste ano exija mais 15% de reajuste em 2015. Na soma dos dois porcentuais, o aumento represado passa de 24%.

Para o consumidor paranaense, há um extra. No ano passado a Copel tinha direito a um reajuste médio de 14,61%, mas aplicou somente 9,55% e "guardou" o restante para eventualmente repassar aos clientes no futuro.

Colaboraram Rafael Waltrick e Cristina Rios

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