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Dividas

Relatório do FMI mostra que as empresas brasileiras são as mais endividadas de um grupo de 14 países emergentes. O órgão diz que, por enquanto, não é motivo de preocupação.

Em baixa

Meta de inflação

Com os números ruins de setembro, quando a inflação anualizada chegou a 6,75% ao ano, já há gente prevendo que a alta dos preços vai ficar acima da meta no fim do ano.

A inflação acumulada em 12 meses chegou a 6,75% em setembro, razoavelmente acima do teto da meta, que é 6,5%. A persistência dos índices de preços beirando o máximo que deveria ser tolerável é o efeito de uma visão teórica que se mostrou errada no passado e está mais uma vez errada.

A explicação básica do fenômeno inflacionário é a de que entra na economia mais dinheiro do que é exigido pelo crescimento econômico. O canal de entrada, no caso brasileiro, foi a manutenção de taxas de juros baixas demais por um tempo longo demais, ao mesmo tempo em que crescia o déficit público. Tanto Banco Central quanto Tesouro erraram, sendo que o BC admitiu o erro e subiu suas taxas. O governo não admitiu que os recursos que entraram na economia estavam nos canais errados: gastos públicos pouco eficientes, subsídios duvidosos, crédito barato dado por bancos públicos. Não houve no período um ganho de produtividade (investimento) que fizesse a oferta acompanhar essa demanda artificial.

O governo discorda desse diagnóstico, como fica claro no debate eleitoral. A fala oficial é de que a interpretação acima levaria a um "arrocho", com desemprego em massa e cortes salariais. Uma pequena falácia, já que esse é o efeito da inflação em si, que contamina expectativas, reduz a renda disponível e aumenta o risco dos empreendedores. Temos dois caminhos: ou escolhemos um ajuste de curto prazo, ou colhemos os efeitos da inflação alta no longo prazo. A boa notícia é que o ajuste tende a ser rápido porque influencia as expectativas e restaura a confiança. Mas o diagnóstico precisa estar correto.

Transdotti

A empresa de logística paranaense Transdotti está investindo R$ 25 milhões neste ano na ampliação de suas operações. A empresa comprou 40 novos caminhões, que se juntam à frota de 250 veículos da companhia. Também foi comprada uma área de 1 milhão de m² para a ampliação da sede em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, e foram instaladas novas unidades em Hortolândia e Embu das Artes, em São Paulo. Para o ano que vem, a Transdotti prevê a abertura de mais uma unidade no estado de São Paulo, em Pederneiras, e a ampliação das operações em Santa Catarina.

Havanna

Curitiba é um dos mercados por onde a Havanna, a conhecida marca argentina de alfajores, vai começar sua expansão através de franquias. Hoje, os representantes da empresa no Brasil têm 28 lojas. Com as franquias, a meta é chegar a 320. Em Curitiba, são hoje dois pontos de venda, número que deve crescer nos próximos meses com a prospecção de franqueados que já começou. Um dos pontos já em análise é o Aeroporto Afonso Pena. Além de Curitiba, outras duas cidades do Paraná estão na mira da Havanna: Londrina e Maringá.

Providência

Depois de comprar a participação dos acionistas majoritários na Companhia Providência, a norte-americana PGI organizou uma oferta de compra para as ações que estão nas mãos dos minoritários que corre o risco de fracassar. Grupos minoritários não gostaram do preço (R$ 9,55 por ação) e das condições (R$ 7,36 à vista e o resto a depender de uma ação judicial). Sem a anuência da maioria dos acionistas, a PGI terá de melhorar a oferta, ou manter a flutuação na bolsa com minoritários descontentes.

Paranaguá

Em janeiro do ano que vem deve ser aberta uma nova área de recebimento de caminhões em Paranaguá. O investimento de R$ 30 milhões é privado, conduzido pela empresa GreenLog, e oferecerá 700 vagas para caminhões que se dirigem ao porto. O pátio ficará a 12 quilômetros do porto e estará ligado ao sistema de agendamento online da autoridade portuária.

Renault

A Revista Amanhã divulga em novembro sua pesquisa Top of Mind, com as marcas mais lembradas no Paraná. Uma das vencedoras será a Renault, mais lembrada na categoria montadora. Ficou à frente da Volkswagen, que era a mais lembrada em 2012. O levantamento foi feito pela Paraná Pesquisas e ouviu 1,5 mil pessoas em todo o estado.

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