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Muitos profissionais me questionam como é possível criar um boa marca pessoal, como é possível diferenciar-se no mercado, como fazer o tão falado marketing pessoal. A fórmula para destacar-se, sempre respondo, é ter a essência coerente com a imagem que se quer transmitir. O que quero dizer com isso? Não basta o profissional ser um ótimo vendedor de qualidades, ou um autopromotor de feitos, se o seu desempenho real não for coerente com o que propaga. Assim, digo sempre aos que me perguntam que o caminho para um bom marketing pessoal é, antes de tudo, ser exatamente o que queremos divulgar.

Essa afirmação parece óbvia, mas infelizmente não é seguida por todos os profissionais no mercado. Conheço diversos executivos que são excelentes vendedores de si mesmos, contam vantagens e promovem-se em todas as oportunidades que encontram. Porém, na prática, no dia-a-dia do trabalho, estes profissionais não demonstram a competência ou a experiência que propagam aos quatro ventos. Estes, inclusive, são os que mais apresentam vícios de comportamento e dificuldade para aceitar mudanças, delegar funções e motivar equipes. Pois, quando a preocupação maior do executivo é enaltecer sua imagem aos outros, ele pode correr o risco de esquecer os pontos de prioridade para sua carreira. É muito fácil deixar-se envaidecer por elogios e acreditar que não precisamos mais melhorar nosso desempenho quando acreditamos ter chegado perto da perfeição. Por isso, quando a imagem que pretendemos vender sobre nós mesmos fica ofuscada por nosso ego, ela acaba ficando distorcida aos olhos do mercado e o marketing pessoal – saudável e necessário – se transforma em autopromoção, vazia e nociva ao crescimento profissional.

Portanto, é importante saber diferenciar uma atitude da outra, para tirar proveito dos benefícios que o marketing pessoal traz. Bem, sabendo que o mais importante é sempre o conteúdo e não a fachada, pode-se transmitir valor ao seu nome e à marca relacionada a ele.

Informar aos superiores e colegas sobre os resultados conquistados em um projeto é pertinente, sobretudo quando o crédito é dividido com todos os envolvidos. Contar para o mercado que concluiu uma especialização na área, numa instituição renomada, é importante, mas somente se o curso em questão for coerente com a profissão que exerce. Não basta divulgar a conclusão de um curso de chef de cozinha se o profissional for gerente industrial, por exemplo.

O termo marketing pessoal é muito utilizado e já bastante conhecido no meio empresarial, mas sua real função é muitas vezes distorcida. Quando isto acontece, o profissional pode mudar o rumo de sua carreira de forma negativa. Por isso, lembre sempre que divulgar os pontos positivos de suas ações, bem como suas qualidades profissionais é bem-vindo, quando feito com equilíbrio e bom-senso.

Serviço

Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Currículos para www.debernt.com.br. Contato: Bekup Comunicação, tel: (41) 3016-0818..

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