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Tarefa do jogador é usar o canhão de prótons para capturar os fantasmas: roteiro fiel ao filme que deu origem ao jogo | Divulgação
Tarefa do jogador é usar o canhão de prótons para capturar os fantasmas: roteiro fiel ao filme que deu origem ao jogo| Foto: Divulgação

Estreia milionária

Há dois anos, pesquisas da revista Famitsu já apontavam o RPG Dragon Quest IX como o game mais esperado pelos japoneses. Exclusivo para o portátil Nintendo DS, o jogo finalmente chegou às lojas no começo do mês. Os primeiros números são impressionantes e confirmam as expectativas: só nos dois primeiros dias o título-chefe da produtora Square Enix vendeu 2,3 milhões de unidades e entrou em quarto lugar na lista dos que mais venderam durante a semana de estreia. Perde provisoriamente para Halo 3 (2,84 milhões), Halo 2 (2,74) e Final Fantasy VIII (2,59).

Clássicos no PC

A produtora LucasArts anunciou que irá relançar diversos títulos que fizeram história no PC. A lista inclui dez jogos, entre eles Indiana Jones and The Fate of Atlantis (1992), Indiana Jones and The Last Crusade: The Graphic Adventure (1989) e The Dig (1995). Os clássicos estarão disponíveis para compra via download através do sistema Steam, mantido pela Valve. Segundo o presidente da empresa, Darrell Rodriguez, o objetivo é apresentar os jogos para uma nova geração de jogadores. Os preços não foram divulgados.

Por um BioShock melhor

A sequência de um dos mais cultuados jogos da atual geração foi adiada para 2010. Previsto inicialmente para sair em no­­vembro, BioShock 2 deve chegar às lojas somente no primeiro semestre do próximo ano. O diretor geral da Take-Two, Strauss Zelnick, justificou o atraso por uma necessidade de mais tempo de produção e pelos efeitos da crise econômica mundial. "Entendemos que a postergação da data garantirá um desempenho e qualidade melhores para a franquia", explicou, ao site Destructoid. A companhia também anunciou o adiamento de "Mafia II", "Max Payne 3" e "Red Dead Redemption".

  • Cena de BioShock: sequência foi adiada para o ano que vem

Quando acontecem coisas estranhas na sua vizinhança, quem você chama? Quando começam a aparecer materiais gelatinosos pelas paredes da sua casa ou os móveis começam a se mexer sozinhos, quem pode te ajudar?

A resposta é uma só: os Caça-fantasmas. E eles estão de volta no terceiro capítulo da série, mas esse é exclusivo para os games.

Num primeiro momento, o leitor pode estar se indagando: "Mais um jogo baseado em filme? Estou fora!" Calma lá. É por certo verdadeira a afirmação que a tal da sétima arte não tem uma boa reputação no mundo dos games. O caminho inverso, é bom frisar, talvez seja pior. Há, contudo, boas adaptações, como The Godfather ("O Poderoso Chefão"), Scarface e The Warriors ("Os Selvagens da Noite"). Todos títulos que gozam de boas análises para crítica. E Ghostbusters – The Videogame, recém-lançado em todas as plataformas desta geração, faz parte dessa categoria.

Vinte e cinco anos separam o jogo da estreia do filme nos cinemas, que teve uma sequência em 1989. O enredo já é de domínio público: um grupo de cientistas perde a verba de pesquisa por se dedicar exclusivamente a estudar manifestações sobrenaturais, coisa que não é vista com bons olhos pelos colegas do meio. Decidem criar uma empresa especializada em combater os fantasmas que assombram a região. Com a vinda de um monstro gigantesco de uma outra dimensão, eles se tornam os únicos capazes de salvar Nova Iorque.

Tarefa aceita e cumprida com êxito.

A história do jogo se passa al­­guns anos depois, em 1991, quando uma nova onda de acontecimentos estranhos volta a atingir a cidade. O jogador é um dos membros da equipe de cientistas, que conta ainda com a participação de Dan Aykroyd, Harold Ramis e Bill Murray. A tarefa é a mais básica: ves­tir seu canhão de prótons e ca­­çar os fantasmas, entre eles o gi­­gante homem de marshmallow Stay Puft.

Ghostbusters – The Videoga­me, ao contrário do que se possa imaginar, não é simplesmente um caça-níquel. Os produtores trabalharam com esmero para reconstruir toda a ambientação original. O roteiro foi feito pelos autores originais, Aykroyd e Ramis. Os diálogos inspirados, a reconstrução dos personagens e os cenários de época não poderiam ter ficado mais fiéis. Está tudo lá. Tem o carro-geringonça Ecto-1, a caridosa secretária Jeanine, a trilha de Elmer Bernstein, a vinheta da Columbia Pictures, o fantasma camarada Geleia e a melhor parte de todas: a canção-tema interpretada por Ray Parker Jr, que tem um dos refrões mais conhecidos entre as trilhas-sonoras de Hollywood. "Who ya gonna call? Ghostbusters!"

A jogabilidade foi simplificada para que o game se desenvolvesse de forma mais fluida. Basicamente precisa-se acertar o fantasma com um feixe de prótons até cansá-lo. Depois, é necessário domá-lo até que caia em uma armadilha na qual ficará preso. Tudo isso com muita destruição, é claro.

Aliás, ganha-se dinheiro ao destruir os cenários. Verba que poderá ser usada para melhorar os equipamentos. Outra maneira de faturar algum trocado é colecionando itens. Para encontrá-los é preciso usar o sensor visual PKE, que permitirá que o jogador também descubra fantasmas escondidos nos mais diversos objetos. A simplificação é notada na ausência de me­­didores de energia presentes na maioria dos jogos. Um dos poucos itens na tela é uma barra localizada na mochila do caçador que acusa quando a arma está superaquecida.

O objetivo dos produtores foi criar um jogo que transcorresse como um longa-metragem. Não há quebra-cabeças indecifráveis, inimigos difíceis ou milhões de caminhos a seguir. Até o famoso conceito de "morte", no qual o jo­­gador tem que voltar para o começo da fase, foi deixado de lado. Basta seguir seus companheiros e caçar-fantasmas. Tudo recheado com boas "tiradas" de grandes humoristas. Deu certo.

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