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Nunca o mundo presenciou uma evolução tão rápida de processos, produtos e serviços. Quando compramos um novo celular, em poucos meses ele já é ultrapassado por um mais moderno. Isso acontece com tudo: meios de transporte, infraestrutura, computadores, televisores e tantos outros. Se tentarmos acompanhar todas as modernidades a todo o momento, acabamos por ficar loucos. E pobres.

Porém, em maior ou menor proporção, todos nós devemos acompanhar as evoluções tecnológicas do mundo. Em maior escala, o mesmo vale para as empresas que tem que renovar e inovar tecnologicamente para não perder para a concorrência.

Tente se lembrar de empresas que você conhecia quando era criança que não existem mais. Não é tão difícil. Agora tente imaginar o porquê do desaparecimento da empresa. Em muitos casos, é por que pararam no tempo, defasadas e antiquadas. Um caso que gosto muito de contar para exemplificar isso é o das grandes empresas de fotografia.

Desde a câmara escura, daguerreótipo, câmeras de filme e digitais, os "papas" do setor fotográfico mudaram de cara e de nome. Inclusive, a mais importante marca de produtos fotográficos que, depois de mais de 100 anos como "top of mind" do segmento, entrou em falência. Isso aconteceu por quatro principais motivos: desprezaram novas tecnologias, ignoraram as mudanças do mercado (incluindo o crescimento dos concorrentes), mantiveram uma estrutura organizacional antiquada e, acima de tudo, foram vaidosos e autoconfiantes ao extremo.

Essa fórmula mágica para o fracasso não vale somente para esse caso. Consigo pensar em várias empresas que seguiram pelo mesmo caminho e, é claro, faliram. Em primeiro lugar, desprezar as novas tecnologias é um dos maiores "tiros no pé". No caso dessa empresa fotográfica, ela simplesmente ignorou a era digital e ficou estagnada nos filmes fotográficos, que passaram a ser cada vez menos comprados. Hoje em dia, quem usa câmera com filme são os fotógrafos apaixonados pela arte de fotografar dessa maneira e algumas pessoas da minha geração.

Aproveitando a "brecha", outras marcas investiram em tecnologia digital e começaram a aparecer como fortes concorrentes – coisa que também não foi levada muito a sério pela empresa. Finalmente, o consumidor também se atualizou e buscou o que havia de melhor no mercado – a câmera digital.

Desde então, esta empresa foi perdendo cada vez mais o nome e, por incrível que pareça, não houve nenhuma tentativa agressiva de recuperar o primeiro lugar no pódio novamente. Isso aconteceu, provavelmente, pelo modelo de gestão da empresa. A gestão foi vaidosa, achando que seu império nunca seria desmoronado.

O final da história não poderia ter sido outro. Hoje em dia, a empresa está tão enterrada quanto as câmeras de fotografar de filme.

O que quero dizer com esse exemplo é que em time que está ganhando, se mexe sim! Mexe em tecnologias, processos, produtos e inovações. Uma empresa de sucesso (e que deseja assim continuar) investe em tecnologia, em capacitação de seus funcionários e, acima de tudo, fica atento às mudanças do mundo e do mercado de trabalho. No artigo desta terça-feira falarei mais da importância de empresas e profissionais se manterem em adaptação, já que ambos podem ficar obsoletos. Até lá!

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