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Dicas

> Seja sincero com suas satisfações. Se não está contente, busque outras situações que te deixarão assim;

> Verifique as possibilidades de realizações que ainda podem ocorrer em sua atual ocupação. Todo emprego tem um prazo de validade, se o seu acabou, não hesite em procurar algo novo;

> Cuide de sua imagem. O descontentamento pode fazer com que você deixe a desejar em suas atividades, o que seria altamente maléfico à sua imagem profissional.

Achar um emprego certo é um dos principais passos para a construção de uma carreira sólida. Não me refiro às empresas em si, mas sim à coerência entre o emprego e o profissional. A junção de interesses deve ser priorizada: uma vez que a empresa necessita e valoriza o profissional que ela tem, certamente haverá reciprocidade por parte do indivíduo. Vale lembrar que todo contrato de emprego envolve dois lados, o do empregado e o empregador. Isso quer dizer que, por se tratar de um contrato, é possível que ele seja rescindido a qualquer momento, por vários motivos.

O que considero de suma im­­portância, e que pretendo explanar aqui, é a importância da satisfação de ambas as partes. Afinal, pergunto: você está no emprego certo? Talvez, ao se fazer essa pergunta, podem surgir milhões de questionamentos em relação ao que você sente sobre isso. Será que não é hora de deixar para trás anos de relação com uma única organização para dar uma guinada na carreira? Para chegar à conclusão dessa questão é preciso entender certos meandros do contexto em que você vive.

Trata-se de observar o caminho traçado na empresa, sua satisfação e empenho em trabalhar ali, a qualidade dos relacionamentos que você construiu ao longo do tempo, o reconhecimento que lhe dão e o quanto você se sente orgulhoso em dizer que trabalha ali. Há profissionais que passam anos em determinadas organizações, sem se dar conta de que ali não poderão mais expandir suas carreiras. Não nego que isso não está diretamente atrelado à satisfação pessoal e profissional, mas, muitas vezes, é o que garante a motivação para seguir em frente por anos a fio, sem pensar em mudar de empresa ou de atividade.

Realizar-se como profissional é função do próprio indivíduo. Não dá para esperar que a empresa busque a sua satisfação. Conheço muitos casos de pessoas que esperaram a recompensa (e cada um sonha com a sua, seja financeira ou não) e no final das contas se frustraram ao perceberem que a organização mal hesitou em mandar-lhes embora. Confesso que é triste ver isso acontecer, mas reconheço que parte da culpa é do próprio profissional.

Ao perceber os sintomas de uma insatisfação, o ideal é que o indivíduo mude seu próprio rumo. A partir do momento em que os descontentamentos do que ocorre no escritório começam a incomodar seus sonhos, é fundamental rever o destino que você mesmo dá à sua carreira. Um trabalho não pode representar apenas segurança financeira. É claro que isso é fundamental, mas não há dinheiro no mundo que pague sonos bem dormidos, uma saúde em dia e o orgulho em continuar onde está e crescendo cada vez mais.

Há quem diga, inclusive, que o ideal é trabalhar para viver e não o seu contrário. Concordo plenamente. Porém, convenhamos, não há profissional bem sucedido que trabalhe apenas das 8h00 às 18h00, sem pensar nas demais horas que precisam se dedicar para alcançar o sucesso. Imagine a situação: se um indivíduo se encontra descontente com o desenrolar de sua carreira, ele jamais conseguirá trabalhar a contento da empresa e de si próprio. Logo, continuar num emprego em que ele não sente a mínima vontade de desempenhar suas funções ou de, simplesmente, acordar às 6h00 para sair de sua casa e ir em direção ao lugar onde passará a maior parte do seu dia, não parece ser possível por muito tempo.

Um trabalho não deve ser estressante, mas sim excitante. Você, com certeza, está no trabalho certo se a sua vontade em estar a disposição da empresa se assemelha ou até se distancia inferiormente da sua vontade de estar em casa no final de semana (não entrarei no mérito dos workaholics que não conseguem destinar um tempo para a vida pessoal). É arrebatador ver profissionais que se orgulham em dizer "sou fulano de tal e trabalho há 'X' tempo na organização 'Y'". Tão bom seria se todos fossem assim! Mas, lembre-se, isso está em suas mãos. É como aquela famosa síndrome do sapo cozido. Muitos profissionais esperam a situação se esquentar aos poucos sem fazer nada para que o pior não ocorra. Com isso, quando percebem o tamanho do problema já é tarde demais.

Por outro lado, infelizmente, a estagnação de alguns profissionais poderia ser evitada se as organizações, nas quais eles estão, olhassem com respeito para cada um deles. Refiro-me à consideração de identificar que, se aquele profissional não está satisfeito com a empresa (ou com salário, ou com equipe e assim por diante), certamente como corporação responsável com seu capital humano, há formas de resolver a situação sem correr o risco de perdê-lo. Isso seria bem resolvido, por exemplo, com uma análise de pesquisa de clima. À medida em que se identifica problemas, cabe à empresa resolvê-los da melhor forma possível. Um profissional pode sentir que não está no emprego certo e cogitar sua saída, quando, na verdade, trata-se da pessoa capaz de resolver grande parte dos problemas da empresa e perdê-lo seria uma insensatez sem tamanho.

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TESTE

Você está no emprego certo? Responda às questões abaixo e descubra:

1. Nos domingos à noite, você começar a se sentir angustiado com término do final de semana e com a chegada da segunda-feira?

( ) Sim ( ) Não

2. Você morre de preguiça de acordar e sempre tem "aquela" vontade de não ir trabalhar?

( ) Sim ( ) Não

3. Você não vê a hora de tirar férias e/ou espera ansiosamente pelos feriados?

( ) Sim ( ) Não

4. Por mais que você trabalhe, percebe que seu trabalho não é valorizado pela empresa (ou por seu superior)?

( ) Sim ( ) Não

5. Você acha que não tem oportunidades de crescimento na sua empresa?

( ) Sim ( ) Não

6. Tem momentos em que você se questiona se faz o que realmente gosta?

( ) Sim ( ) Não

7. Você se sente perdido sobre as expectativas da empresa em relação ao seu trabalho?

( ) Sim ( ) Não

8. O trabalho tem lhe deixado muito cansado e até desanimado?

( ) Sim ( ) Não

9. Nos últimos tempos, você percebe que a sua produtividade no trabalho está caindo?

( ) Sim ( ) Não

10. O seu relacionamento com os colegas e/ou com superior não tem estado muito bom ultimamente?

( ) Sim ( ) Não

11. Às vezes você se sente inútil?

( ) Sim ( ) Não

12. A seu ver, existem muitas coisas na empresa que não estão corretas e deveriam ser mudadas?

( ) Sim ( ) Não

Alerta máximo se você respondeu "SIM" à maioria das questões. Será que não é hora de você se mexer? Comece descobrindo o que você realmente gosta de fazer e que tipo de empresa gostaria de trabalhar. Depois disso, mãos à obra e boa sorte!

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