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A Basf, maior grupo de produtos químicos do mundo, que recentemente recebeu aprovação para o cultivo de sua soja geneticamente modificada no Brasil, busca uma parcela expressiva do mercado brasileiro de sementes nos próximos anos.

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou o plantio comercial da nova variedade de soja transgênica da Basf, desenvolvida em parceria com a Embrapa, em dezembro.

E um importante executivo do grupo disse à Reuters nesta sexta-feira que a companhia alemã pretende obter entre 10 e 20 por cento da área plantada com soja no Brasil, segundo maior produtor depois dos Estados Unidos.

A Basf, um participante menor no mercado global de sementes e pesticidas, está diversificando em um mercado que é dominado pela Monsanto, produtor número 1 de transgênicos.

O Brasil, que deve registrar uma safra recorde de soja este ano de 65 milhões de toneladas em 2009/10, obtém cerca de 60 por cento de sua soja a partir de sementes transgências com tecnologia da Monsanto.

A Basf está investindo em pesquisa para seu agronegócio porque este segmento tem oferecido uma renda mais estável do que suas divisões de plásticos e produtos químicos industriais.

Stefan Marcinowski, diretor da unidade de químicos da companhia, reafirmou uma previsão anterior para sua unidade de soluções agrícolas de registrar lucros acima dos 25 por cento das vendas em 2009, bem acima da margem média do grupo.

A Basf busca agora aprovação para soja transgênica em principais mercados como a China e os Estados Unidos.

O próximo passo do estreante negócio de biotecnologia da Basf será a introdução de uma variedade de milho tolerante à seca nos Estados Unidos em 2012, onde está recebendo a colaboração da Monsanto.

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