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A todo vapor

Com consumo em alta, indústria reduz férias coletivas

Depois do festival de férias coletivas no fim do ano passado por causa da crise de crédito que afetou as vendas, a indústria, especialmente de eletroeletrônicos e veículos, vai trabalhar mais horas entre o Natal e o Ano Novo para atender a forte demanda neste ano. Entre o setor automotivo, de máquinas agrícolas e de eletroeletrônicos da Zona Franca de Manaus (AM), cerca de 160 mil trabalhadores terão férias coletivas reduzidas neste fim de ano. Há fabricantes de autopeças e de televisores que até suspenderam as tradicionais folgas de dezembro.

"Hoje parte da indústria de eletroeletrônicos de Manaus trabalha em três turnos para dar conta das encomendas", diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado do Amazonas, Valdemir Santana. No fim do ano passado, houve demissões de metalúrgicos na Zona Franca e as férias coletivas duraram 30 dias. Neste ano, no entanto, além de terem sido contratados 8 mil trabalhadores temporários, os 40 mil metalúrgicos do polo eletroeletrônico vão ter dez dias a menos de férias, afirma o sindicalista.

A LG suspendeu as férias coletivas de cerca de 2,1 mil funcionários da fábrica de Manaus, que produz televisores, aparelhos de áudio, vídeo e condicionadores de ar. Já a concorrente Philips decidiu cortar cinco dias, de 30 para 25, das férias coletivas de fim de ano de 2.184 funcionários de Manaus, que trabalham em dois turnos. Desde setembro a empresa colocou mais 800 trabalhadores na linha de produção.

Entusiasmada com os pedidos das montadoras, a Honeywell, que produz turbos para motores de picapes, caminhões, tratores e ônibus, suspendeu as férias coletivas de 120 trabalhadores da fábrica de Guarulhos (SP) neste fim de ano. "Só vamos parar na véspera e no dia de Natal e na véspera e no dia de Ano Novo", diz o diretor geral da empresa, José Rubens Vicari. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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