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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) brasileira subiu 1,5% em julho sobre o mês anterior, após cinco meses seguidos de perdas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (27).

Com isso, o ICI foi a 69,1 pontos em julho, contra 68,1 pontos em junho, quando caiu 4,9%. Mesmo assim, o patamar visto em julho ainda é o segundo menor da série histórica.

Despesas extras pesaram na meta do superávit

O próprio ministro da Fazenda Joaquim Levy não fez “marola” - como ele mesmo definiu - ao explicar as razões que levaram o governo a rever a meta de superávit primário. Levy citou dois fatores. A recessão e a queda da arrecadação. Para o economista Mansueto Almeida, especialista em contas públicas, faltou um terceiro item: contas extras.

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“Em relação ao momento presente, a indústria continua avaliando de forma extremamente desfavorável o ambiente de negócios. No âmbito das expectativas, o avanço é bem-vindo, mas de magnitude ainda insuficiente para ser identificado como uma reversão de tendência”, disse o superintendente-adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.

Segundo a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,1% e foi a 70,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) teve alta de 3,2%, a 67,9 pontos.

Ambos os índices estão no segundo menor valor da série.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada, por sua vez, ficou estável em julho, em 78,2 por cento, o menor patamar desde abril de 2009 (78%).

A indústria vem sendo um dos maiores pesos sobre a economia brasileira como um todo, fortemente impactada pela fraqueza da confiança do setor e em meio a um cenário econômico de inflação e juros elevados e perspectiva de contração do Produto Interno Bruto no ano.

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