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Depois de três dias de reuniões, o Congresso americano e o governo Bush chegaram a um acordo para aprovar o pacote de ajuda às três maiores montadoras americanas: Ford, GM e Chrysler. Serão ao todo US$ 15 bilhões e não os US$ 34 bilhões pedidos inicialmente pelo setor.

A notícia foi dada, segundo site da Bloomberg, pelo presidente da Comissão de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados, Barney Frank. Ele ainda afirmou que o pacote deverá ser aprovado e sancionado ainda esta semana.

- Acredito que, antes do fim desta semana, teremos enviado o acordo à mesa do presidente e ele terá sancionado um empréstimo de curto prazo - disse Frank à rede CNBC.

Nesta segunda, a GM publicou um anúncio reconhecendo ter desapontado e traído consumidores . Na mesma publicação, Sergio Marchionne, presidente-executivo da Fiat, afirmou que a empresa precisa encontrar um parceiro já que é muito pequena para sobreviver sozinha à crise que abateu a indústria . Segundo ele, o setor passará por várias fusões em dois anos e ficará com seis grandes empresas.

O governo Bush informou na manhã desta segunda, que o acordo com o Congresso foi em torno dos "princípios básicos" de um pacote de socorro.

O governo Bush e os congressistas democratas concordaram na noite de sexta-feira sobre o tamanho do resgate planejado - de 15 bilhões a 17 bilhões de dólares - e sobre uma fonte para os recursos - um programa de empréstimos do Departamento de Energia aprovado em setembro para ajudar a fabricar veículos que consumam menos combustível.

A questão da fonte dos recursos era o principal entrave até o momento no debate sobre o plano de resgate iniciado depois que as empresas fracassaram em sua primeira tentativa de obter ajuda do governo, em novembro.

Esta semana as montadoras foram ao Congresso pedir ajuda de US$ 34 bilhões . A General Motors e a Chrysler pediram ajuda de emergência para evitar uma possível falência. O presidente-executivo da Chrysler, Bob Nardelli, disse a um comitê do Congresso na sexta-feira que a empresa precisaria de US$ 4 bilhões para sobreviver até março. O presidente-executivo da GM, Rick Wagoner, afirmou precisar de US$ 10 bilhões para o mesmo período de tempo.

A Ford queria uma linha de crédito de US$ 9 bilhões de dólares que somente seria acessada se suas finanças se deteriorarem mais do que o previsto em 2009. A Chrysler também busca mais dinheiro para operações em 2009 e a GM também quer uma linha de crédito.

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