Os consumidores não costumam pensar nos juros embutidos no preço a prazo, mas prestam muita atenção no acréscimo que o crediário representa no preço à vista, o que na prática dá na mesma. Um casal formado pelo metalúrgico Ronilson Parcones e pela operadora de telemarketing Claudinéia dos Santos age desta maneira. Passeando em diversas lojas de eletrodomésticos e móveis da rua Barão do Rio Branco, no centro de Curitiba, os dois procuravam um aparelho de som que custasse por volta de R$ 600. No entanto, para conseguir levar o produto para casa, o casal teria que apelar para a compra parcelada. "O bom é que dá para pagar um valor fixo mensalmente", explica Claudinéia. Mas há uma diferença: o valor fica em média 50% mais caro, como mostra a pesquisa do BC. "Não olhamos os juros, que têm uma letrinha muito pequena, mas o preço fica uns R$ 300 mais caro", continua a consumidora. Porém, olhando as parcelas de aproximadamente R$ 80, os dois se animam mais. "Dá para empurrar com a barriga", justifica Parcones, sobre como encaixa o gasto no orçamento.
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