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O consumo de energia da indústria paranaense cresceu 8,3% de janeiro a setembro, recuperando-se do tombo de 6,8% sofrido em igual período de 2009. Os dados representam a soma dos consumidores industriais do mercado cativo da Copel Distribuição com os consumidores "livres" do estado, atendidos pela própria estatal e por outras distribuidoras.

As indústrias conectadas aos mercados cativo e livre consumiram 7.702 gigawatts-hora (GWh) nos nove primeiros meses deste ano, ante 7.115 GWh no mesmo intervalo do ano passado. O número de 2010 também é 0,9% superior ao do período janeiro-setembro de 2008 (7.632 GWh), quando os efeitos da crise global ainda não atingiam a indústria brasileira.

Considerando-se somente os clientes do mercado livre, o desempenho é mais fraco. Nesse segmento – que é restrito a grandes consumidores e responde por 31% da demanda energética da indústria estadual –, o consumo ainda está 6,8% abaixo dos níveis pré-crise. Tal resultado se deve a uma peculiaridade do mercado livre: grande parte de seus clientes são exportadores, que, em razão da lenta retomada da economia internacional, ainda não se recuperaram inteiramente da crise. Por outro lado, as fábricas conectadas ao mercado cativo – portanto, mais voltadas à economia brasileira – já consomem 4,8% mais que em 2008.

Na soma de todas as classes, o consumo do mercado cativo da Copel cresceu 6,8% de janeiro a setembro. Os maiores crescimentos, depois do da indústria, são os das classes comercial (alta de 8,0%) e rural (6,2%). Na se­quência estão residências (5,4%) e outros consumidores (3,7%). O chamado "mercado fio" da Copel – que inclui toda a energia que passa pelos cabos da empresa, inclusive de outras concessionárias – cresceu 7%.

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