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Dentro do quadro de aumento de consumo no setor de alimentação no fim de ano, a Associação Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo divulga perspectivas otimistas. As pizzarias da Grande São Paulo devem ter um acréscimo de 30% em suas vendas até o Natal.

O pagamento do décimo terceiro salário, a chegada das férias escolares e as festas de confraternização de final de ano aparecem como os fatores que jogam para cima o faturamento desse tipo de alimento, conforme observa Elídio Biazini, presidente da Associação Pizzarias Unidas e proprietário da Dídio Pizza, empresa que trabalha com o sistema de entregas (delivery).

Há cinco anos a Associação verifica o crescimento das vendas no segmento no final de ano. "A injeção do 13º pesa bastante e provoca um aumento significativo nas vendas", constata Elídio.

Segundo o proprietário da Dídio, a possibilidade de se comer a pizza tanto em casa quanto de levá-la para viagem ou pedi-la por telefone contribui para o sucesso do produto. "No fim de ano, as pessoas ficam muito tempo fora de casa, por conta das compras, e os restaurantes estão cheios. Às vezes a pessoa passa, vê que o movimento está muito intenso, pega a pizza e leva para casa", diz Elídio.

Adilson Barboza, proprietário da Pizzaria Cantucci, é outro empresário a comemorar os efeitos da proximidade do Natal para seu estabelecimento. A Cantucci, que também trabalha com delivery, deve ter um acréscimo médio no faturamento de 20% a 30% do final de novembro ao fim de dezembro. "Nosso setor registra crescimento expressivo nos últimos anos. Atualmente, as famílias têm cada vez menos tempo para comer em casa e destinam parte de seu orçamento para consumir alimentação fora de casa", afirma Barboza.

A Associação Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo participa do projeto Central de Negócios, desenvolvido pelo Sebrae em São Paulo. Adilson elogia a iniciativa: "O projeto trabalha gestão e empreendedorismo e rendeu resultados importantes tanto para a Associação como para as empresas individualmente".

Criatividade nos sabores

Quando o assunto é crise, os empresários da Associação não se assustam, conforme atesta Elídio Biazini. "Muitas pessoas podem mudar a forma de consumir, pedindo a pizza em casa, por exemplo, mas não deixarão de comprar", afirma Elídio.

Segundo o presidente da Associação a pizza é um produto com cada vez mais força no mercado brasileiro. Para ele, o fato do alimento ter ganho uma cara brasileira, com sabores como chocolate com banana, carne seca e tantos outros fortaleceu a pizza. "Isso demonstra a criatividade do brasileiro", afirma.

A Dídio oferece em seu cardápio pizzas doces como a de maracujá. A Cantucci, por sua vez, lançou a variedade picanha. "É uma pizza com ares de churrasco", apresenta Adilson Barboza.

Segundo a Associação Pizzarias Unidas apenas na região metropolitana de São Paulo o consumo chega a 43 milhões de pizzas por mês, com um faturamento mensal para o setor de R$ 830 milhões e a geração de mais de 100 mil empregos.

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