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A previsão inicial do orçamento de 2015 prévia uma ajuda para a CDE, vinda do Tesouro, de R$ 9 bilhões, que foi cancelada | Brunno Covello/Gazeta do Povo
A previsão inicial do orçamento de 2015 prévia uma ajuda para a CDE, vinda do Tesouro, de R$ 9 bilhões, que foi cancelada| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

A conta que deverá ser repassada para o consumidor de energia pode chegar aos R$ 23 bilhões e ainda ter de ser corrigida pelo efeito de aumento no preço dos combustíveis, anunciado na segunda-feira (19) pelo governo. A informação é do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Tiago Correia.

Correia é o relator do processo na agência que definirá os recursos do fundo do setor elétrico neste ano, a chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), de onde saem todos os pagamentos, incluindo as despesas com programas sociais, como Luz para Todos e os subsídios tarifários para baixa renda.

Com o anunciado fim dos aportes do Tesouro para esta conta, o consumidor terá de pagar sozinho por todos os gastos, que, em 2014, até o mês de novembro, superavam R$ 12 bilhões.

A previsão inicial do orçamento de 2015 prévia uma ajuda para o fundo, vinda do Tesouro, de R$ 9 bilhões, que foi cancelada.

Aumento duplo

O reflexo desta medida será o aumento duplo da conta de luz, uma vez que a Aneel terá de aplicar dois reajustes sobre as tarifas.

Segundo Correia, o valor exato dessa conta - que seria apresentada nesta terça-feira (20) pela agência - ainda está sendo fechado.

O valor pode ainda sofrer alterações já que o governo anunciou, nesta segunda-feira (19) que haverá um aumento de impostos que afetará o preço dos combustíveis.

A CDE, que também paga a compra de combustíveis para alimentar usinas térmicas, pode acabar sendo afetada pela tributação.

A Aneel não divulgou o novo prazo para apresentação dos números finais que trarão impacto para a conta de luz.

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