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Depois de viver a descomplicação do dia a dia pela internet, o consumidor quer levar as mesmas facilidades para o mundo físico. A conveniência do autoatendimento é uma das razões para as vending machines ganharem espaço no mercado. “A tecnologia proporciona o conforto de encontrar o que é preciso sempre à mão, sem intermediários”, aponta o sócio-diretor da consultoria GS&MD, Alexandre Van Beeck, de São Paulo.

Além das vantagens para o consumidor, a venda automática agrega valor ao varejo tradicional porque expande o contato do cliente com a marca, ao mesmo tempo em que reduz custos de uma operação convencional. “Para isso, é importante estar bem posicionado no mercado. Em outra aplicação, a máquina também pode ser a ferramenta de construção da marca”, explica.

Design, comunicação clara, equipamentos fáceis de usar, facilidade no pagamento e qualidade do produto são essenciais para fazer a máquina trabalhar pelo varejista e melhorar a experiência de compra.

Caixas automáticos

O brasileiro está disposto a recorrer ao autoatendimento, como mostra o estudo Cisco Costomer Experience Report, em que 65% dos entrevistados declaram ser favoráveis a caixas automáticos em estabelecimentos de varejo. Nos self-checkouts, o cliente realiza sozinho todos os passos, da pesagem ao pagamento do produto, no caso de supermercados.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Estudos e Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo (UP), Fabíola Paes, a opção pelo autoatendimento é uma tendência mundial diante da redução do movimento físico nos grandes magazines. “Lojas compactas são mais atraentes ao consumidor que, cada vez mais, quer resolver tudo sozinho”, diz.

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