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O consumo de energia elétrica faturado pela Copel registrou queda de 0,2% no acumulado de 2006. Entre janeiro e setembro, a estatal paranaense totalizou 13.978 GigaWatts/hora (GWh), contra 14.007 GWh no mesmo período do ano anterior.

A maior queda foi registrada na classe industrial, com redução de 5,3% no consumo. De acordo com relatório da companhia, divulgado na segunda-feira (6), a retração foi motivada principalmente por três fatores: estiagem e quebra de safra; valorização do real e seus efeitos negativos nas exportações; e a saída de alguns clientes que optaram pelo mercado livre.

Seis grandes consumidores que optaram por comprar energia elétrica de outras empresas e os clientes cativos da Copel acabaram consumindo mais neste ano. No mercado livre as empresas podem negociar energia elétrica mais barata que a oferecida pela estatal. A transmissão até o cliente, contudo, continua passando pelos fios da Copel. Este mercado avançou somente neste ano para 1.360 GWh, com aumento de 63%.

O aumento no consumo de toda a Copel Distribuição, por onde passa também a energia de terceiros, foi de 3,3%, chegando a 15.338 GWh. A classe industrial, sozinha, corresponde a 38,8% do mercado da estatal.

A classe residencial, que representa 25,6% do mercado de energia elétrica faturado, cresceu 2,8% nos primeiros nove meses do ano. Hoje, 2.618.166 residências são atendidas pelo sistema. O resultado, segundo o relatório, foi prejudicado pelo racionamento de água em algumas cidades do Paraná, gerando redução do uso da eletricidade para aquecimento de água.

Com 18,1% do consumo total, o setor comercial obteve o melhor desempenho entre as principais classes, com crescimento de 4,9%. O aumento foi influenciado pelo aumento de número de consumidores (1,8%).

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