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O presidente do Equador, Rafael Correa, informou que assinou no fim de semana um decreto por meio do qual expulsa do país a construtora brasileira Norberto Odebrecht. "Minha decisão é pela saída da Odebrecht do país. Na última quinta-feira eu assinei o decreto para ratificar a expulsão da Odebrecht", disse Correa durante seu programa semanal de rádio. Correa afirmou ter tomado a decisão depois de analisar as conseqüências jurídicas, técnicas e econômicas da expulsão da empreiteira.

O presidente equatoriano também pediu ao governo brasileiro que revise a decisão de cancelar sua missão comercial no Equador. A missão, que seria liderada pelo ministro brasileiro dos Transportes, Alfredo Nascimento, tinha planos de discutir o apoio financeiro do Brasil à infra-estrutura de transportes do Equador. "Eu espero que o governo brasileiro revise sua decisão. Nós não entendemos a posição do governo brasileiro, mas a respeitamos. Trata-se de um problema entre o Equador, um país soberano, e uma empresa", argumentou Correa.

Na semana passada, o governo equatoriano rejeitou uma oferta para encerrar a disputa em torno dos problemas ocorridos na construção da usina hidrelétrica de São Francisco. As obras eram realizadas pela Odebrecht e Correa disse ter rejeitado a oferta por causa de irregularidades descobertas nos contratos entre a empresa e o Estado.

No início do mês, a Odebrecht informou ter aceitado os termos determinados pelo governo equatoriano em 24 de setembro para solucionar a disputa depois de Correa ter assinado um decreto ordenando às forças armadas que tomassem as instalações operadas pela empresa. A usina em questão começou a funcionar em meados do ano passado, mas está fechada desde junho por causa de problemas na construção.

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