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O Fundo Garantidor de Operações (FGO) viabilizou 244 mil operações de crédito para micro, pequenas e médias empresas, no valor total de R$ 7,9 bilhões, conforme revelou hoje (23) o diretor de Crédito do Banco do Brasil (BB), Walter Malieni. O fundo completou um ano de atividade na última sexta-feira (20).

No entanto, o FGO não garante o valor integral da operação, só dá aval até 80% do crédito contratado para capital de giro das empresas com faturamento anual de até R$ 15 milhões. Por isso, o último balanço detalhado de suas operações, no final de julho, revela que dos R$ 6,8 bilhões liberados até então, só R$ 5 bilhões (73% do total) tinham aval do fundo.

Isso representava à época um aumento de 25% em relação à dotação federal de R$ 4 bilhões, prevista na Medida Provisória 464, de junho do ano passado, que criava o FGO, com o objetivo de viabilizar e ampliar a concessão de créditos para capital de giro das pequenas empresas. Isso porque o dinheiro para empréstimos bancários desapareceu do mercado depois da crise financeira internacional, deflagrada em setembro de 2008.

Administrado pelo BB, o FGO teve receptividade dos empresários, segundo Malieni, principalmente porque "atacou duas questões centrais no crédito para pequenas e médias empresas: custo e garantia". Ele explicou que o aval do fundo possibilita contratar operações com menor risco, e com isso o custo também cai para o tomador do crédito.

De acordo com o diretor do BB, embora o FGO ofereça a alternativa de garantia para empresas com faturamento anual até R$ 15 milhões, mais de 70% dos pedidos de crédito se concentram na faixa de faturamento até R$ 2,4 milhões, com média de R$ 30 mil por operação, o que caracteriza "pequenos melhoramentos em negócios familiares, que geram renda e emprego".

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