Brasília A crise energética que atingiu o país de junho de 2001 a fevereiro de 2002 inseriu de vez a palavra apagão no vocabulário dos brasileiros e obrigou a população das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste a adotar hábitos de consumo de energia extremamente econômicos. A produção industrial foi duramente atingida com o racionamento, que impôs uma redução drástica no desenvolvimento do país. A economia brasileira vinha aquecida, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,4% em 2000. No ano seguinte, o racionamento golpeou a produção e fez com que a economia crescesse só 1,3%.
Diante da crise que se instalou no governo de Fernando Henrique Cardoso, o comando emergencial do racionamento se deslocou para o Palácio do Planalto, sob a coordenação da Casa Civil, na época ocupada por Pedro Parente, que assumiu a presidência da Câmara de Gestão da Crise de Energia, criada para administrar o problema. A medida afastou o controle do Ministério de Minas e Energia, desacreditado pela falta de providências que evitassem a crise.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião