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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) enviou um ofício ao Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense descartando a adoção de alternativas como um Programa de Demissão Voluntária (PDV), Programa de Demissão Incentivada (PDI) ou regime de layoff (suspensão de temporária de contratos de trabalho). As medidas foram sugeridas pelos representantes dos trabalhadores para tentar amenizar as demissões na usina da empresa em Volta Redonda (RJ). Cerca de 400 pessoas já foram cortadas dos quadros da CSN desde a última sexta-feira, 8.

De acordo com o sindicato, no documento a CSN se coloca à disposição para negociar, mas diz que o órgão sindical é “intransigente” porque se recusa a discutir a “supressão” de direitos dos trabalhadores, afirma a entidade. A CSN quer mudanças como a ampliação do turno de 6 horas e o fim do pagamento de adicional de 70% de bonificação de férias negociado nos últimos anos com os trabalhadores. A empresa não marcou nenhuma reunião.

O sindicato reafirma que buscará negociar alternativas que não retirem os direitos e mantenham os empregos na Usina Presidente Vargas. Segundo a entidade, a companhia propõe a retirada dos direitos, mas não dá nenhuma garantia de que manterá o nível de empregabilidade na unidade. “Não assino nenhum acordo com retirada dos direitos. Negociar não é aceitar retirada de direitos dos trabalhadores”, enfatizou Silvio Campos, presidente do sindicato.

O desligamento do alto-forno 2 da CSN em Volta Redonda ocorrerá até o fim deste mês. Após a parada, o equipamento passará por manutenção, ou seja, o forno não será abafado imediatamente.

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