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Vertical de logística do Cubo Itaú, na cidade de São Paulo

Crescimento

Cubo Itaú tem salto de 76% no número de mantenedores em 2019

Patrícia Basilio, especial para a Gazeta do Povo
16/11/2019 21:00
Ainda faltam dois meses para o ano acabar, mas o Cubo Itaú já tem números fortes para marcar 2019. O maior hub de empreendedorismo da América Latina cresceu de 17 para 30 empresas mantenedoras na comparação com o ano anterior, crescimento de 76% e que permite ao centro sustentar as atividades atuais, com 120 startups abrigadas em seu espaço físico e mais de 300 no ambiente digital.
De acordo com Pedro Prates, head de corporate e produtos digitais do Cubo, a novidade deste ano foi a criação de uma vertente de logística e mobilidade, com a chegada da VLI, de logística ferroviária, da Renault e, mais recentemente, da companhia de serviços Verzani & Sandrini (VS) e da operadora portuária Wilson Sons, que firmaram parcerias no último mês. “Quando a Wilson Sons e a VS fizeram a primeira visita aqui, descobriram que várias startups poderiam trabalhar de forma colaborativa com elas. São essas interações que vão transformar o ecossistema de inovação do país”, avaliou Prates.
Firmada em outubro, a parceria do Cubo com a VS vai estimular o desenvolvimento de soluções digitais da companhia e capacitar mais de 42 mil profissionais — tudo com o objetivo de tornar os processos internos mais eficientes. “Estar em um universo que respira inovação nos coloca à frente no mercado”, diz Fábio Sandrini, CEO do grupo.
Como a empresa tem forte atuação no segmento hospitalar, ganhou espaço próximo às startups de saúde. “Estamos investindo para ser referência em novas tecnologias, e o setor de saúde é um dos mais promissores”, detalha Gauthama Nassif, diretor de inovação do grupo, sem revelar se já firmou parceria com algum empreendedor do hub.
Além do setor de hospitais, a VS também atua com segurança e análise de riscos, abrindo um importante leque de oportunidades para startups que atuam com inteligência artificial, análise de dados e reconhecimento facial, destaca o representante do Cubo.

De olho no futuro

A Wilson Sons, mais nova mantenedora do Cubo, também viu no hub uma oportunidade para olhar para futuro e se antecipar às mudanças do mercado, tanto no setor logístico quanto no administrativo. “Além de atender às demandas específicas do core business da companhia, temos também a possibilidade de levar inovação para outras áreas, como a comercial e a de recursos humanos”, avalia Eduardo Valença, gerente de estratégia e inovação da gigante do setor portuário.
Como a parceria foi firmada este mês, Valença reforça que ainda está conhecendo o trabalho das startups e fazendo networking. “Temos muitos planos para troca de conhecimento e geração de negócios”, planeja.
Otimista com os novos projetos, Prates, do Cubo, garante que novas parcerias serão firmadas ainda em dezembro, mas faz mistério: “ainda estamos conversando, mas tenho certeza que estamos no caminho certo”.

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