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Foram criados 1.932 novos postos de trabalho no setor de serviços em Curitiba no mês de agosto, resultado de 15.523 admissões e 13.591 desligamentos. O desempenho é o melhor para o mês desde 1999, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (6) pela Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Com esse resultado, o setor de serviços emprega aproximadamente 295 mil trabalhadores na capital atualmente, sendo responsável por 50,85% do total do emprego nas atividades econômicas do município. O setor abrange empregados em atividades de prestação de serviços em vários ramos, tais como educação, saúde, alojamento, alimentação, transporte, recreação e limpeza.

Dentre as principais capitais brasileiras (aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes), Curitiba apresenta a quinta posição no número de empregados no setor. Estão a frente da capital paranaense: São Paulo (1.897.191), Rio de Janeiro (997.225), Belo Horizonte (457.371) e Brasília (325.955).

No acumulado do ano, o saldo também é recorde. De janeiro a agosto de 2008 foram gerados 14.454 empregos formais nos Serviços em Curitiba, resultado de 119.056 admissões e 104.602 desligamentos. O subsetor que tive o melhor resultado foi o de prestação de serviços às empresas, com abertura de 4.593 novas vagas. O total de empregados neste tipo de atividade chegou a 79.152.

Também tiveram destaques os serviços de educação (1.853 vagas), as atividades associativas (1.300 vagas) e os serviços de alojamento e alimentação, cujo saldo de empregos foi de 1.256 vagas. Em contrapartida, o subsetor de serviços domésticos perdeu três vagas, passando de 273 para 270 postos.

Indústria

A indústria de transformação de Curitiba abriu 638 novas vagas no mês de agosto, registrando variação de 0,67%. O saldo foi resultado das 4.307 admissões e dos 3.669 desligamentos. Com esse resultado, o emprego industrial na capital atinge a marca de 95.458 postos de trabalho.

Nos oito primeiros meses de 2008, a abertura de postos formais de emprego no setor chegou a 4.011, resultado de 30.735 admissões e 26.724 desligamentos.

Os subsetores da indústria que tiveram melhores resultados no acumulado do ano foram a indústria mecânica (1.506 vagas), material elétrico e de comunicações (909 vagas) e material de transporte (654 vagas). Em contrapartida, o setor de alimentos e bebidas perdeu 913 postos, e madeira e mobiliário perdeu 84 vagas.

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