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Curitiba acumulou a maior inflação em 2011, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre as 11 capitais pesquisadas. No acumulado do ano, o IPCA calculado na capital paranaense foi de 7,13%. O índice de Curitiba é o maior desde 2004, quando o IPCA foi de 9,44%.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (6). A inflação na capital paranaense ficou acima da média nacional, que foi de 6,50%.

De acordo com o IBGE, o resultado do IPCA em Curitiba foi motivado pelo aumento do custo para se alimentar fora de casa. A alta nesse quesito foi de 16,20% em 2011.

Na sequência, as capitais que acumularam os maiores índices do IPCA, em 2011, foram Brasília (7,01%), Belo Horizonte (6,79%) e Porto Alegre (6,53%).

Em 2010, Curitiba havia registrado inflação de 6,71% - o segundo maior índice daquele ano. A primeira colocação havia sido de Belém (6,86%).

A meta estipulada pelo Banco Central para 2011 era de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para baixo ou para cima. O resultado nacional alcançou o teto da meta e o índice registrado em Curitiba ficou acima do previsto.

Dados nacionais

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2011 com uma taxa acumulada de 6,5%, o maior resultado desde 2004, quando o índice subiu 7,6%. O indicador também superou o resultado de 2010, quando a taxa ficou em 5,91%.

Em 2012, a inflação ao consumidor está em trajetória de queda e continuará recuando ao longo de nota, segundo o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que divulgou uma nota para comentar o resultado do IPCA.

Na nota, Tombini lembra que a "inflação ao consumidor medida pelo IPCA, em linha com o cenário antecipado pelo Banco Central, está em trajetória de queda e encerrou 2011 em 6,5%, após alcançar 7,3% no terceiro trimestre".

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