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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (13) mostram que Curitiba possui o sétimo maior Produto Interno Bruto (PIB) entre os municípios brasileiros. A pesquisa, que abrange o ano de 2004, também mostra que as principais capitais brasileiras continuam a perder peso na produção das riquezas do país.

As capitais detinham 31,9% do PIB nacional em 1999 e depois de cinco anos a participação caiu para 27,9%, uma queda de quatro pontos percentuais. De 2003 para 2004 a perda de espaço foi de apenas 0,1 ponto percentual (de 28,0% para 27,9%).

Já os municípios fora das regiões metropolitanas das capitais ganharam participação ao longo dos cinco anos, passando de 46,0% em 1999 para 49,4% em 2004. Em relação ao ano anterior, no entanto, houve um ajuste de 0,3 ponto percentual, já que a participação caiu de 49,7%, em 2003, para 49,4%, em 2004.

Um grupo de 25 municípios do interior - formado pelos cinco destaques de cada região - viu seu peso no PIB aumentar de 5,3% em 1999 para 7,4% em 2004.

De 2003 para 2004, Manaus teve o maior ganho de participação no PIB brasileiro, enquanto São Paulo teve a maior perda, embora continue ocupando a liderança do ranking. Em relação ao PIB per capita, entre as regiões metropolitanas, pela primeira vez a de São Paulo perdeu a primeira posição para o da Grande Porto Alegre. A pesquisa também mostra a enorme disparidade de renda entre Sul e Nordeste.

Segundo o IBGE, a produção das riquezas continua bastante concentrada em poucos municípios. Em 2004, assim como em 2003, dez dos 5.560 municípios concentraram 25% do PIB brasileiro e 15,1% da população. Em 1999, sete municípios concentravam esses 25%.

Os dez maiores

Os dez municípios que representavam 25% do PIB em 2004 eram, por ordem decrescente, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Campos dos Goytacazes (RJ), Curitiba (PR), Macaé (RJ), Guarulhos (SP) e Duque de Caxias (RJ).

A capital paranaense passou de uma participação de 1,00% em 2003 para 1,08% em 2004, o que a levou do oitavo para o sétimo lugar. Macaé também subiu no ranking, com um aumento da participação relativa de 0,91% para 1,04%, de 2003 para 2004. O município fluminense, que não figurava entre os dez principais PIBs municipais, entrou no ranking na oitava posição, impulsionado pela indústria extrativa, especificamente do petróleo.

Em relação a 2003, as seis primeiras posições permaneceram inalteradas, ocorrendo ganho de posição de Curitiba, de oitavo para 7º, e Macaé, de 12º para 8º. Guarulhos (SP) caiu de 7º para 9º e Duque de Caxias, de 9º para 10º. Porto Alegre (RS), por sua vez, não só perdeu posição no ranking do PIB municipal como deixou de figurar entre os dez maiores: caiu da 10ª para a 13ª colocação.

Os que tiveram maior ganho percentual foram Campos dos Goytacazes (0,8%), Macaé (0,8%), Manaus (0,4%), Camaçari (BA) (0,3%), Paulínia (SP) (0,2%), Duque de Caxias (0,2%), Brasília (0,2%), São Francisco do Conde (BA) (0,1%) e Betim (MG) (0,1%).

Já os cinco municípios de menor PIB, em 2004, foram São Félix do Tocantins (TO), Santo Antônio dos Milagres (PI), São Miguel da Baixa Grande (PI), Ipueiras (TO) e Oliveira de Fátima (TO). A agregação do PIB deles representava aproximadamente 0,001% do total.

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