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IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo é considerado a inflação oficial do país. O índice aponta o custo de vida média de famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos. O Banco Central utiliza o IPCA para estabelecer metas de variações de preço no Brasil.

A inflação oficial brasileira alcançou em 2010 a maior taxa dos últimos seis anos. Curitiba seguiu a tendência nacional e, pelo segundo ano consecutivo, ficou com o segundo maior índice de todo o país, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação na capital paranaense, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 6,71% no último ano, ficando atrás apenas de Belém (PA) que acumulou 6,86%. Em 2009, Curitiba havia acumulado uma inflação de 4,67%.

De acordo com o IBGE, o principal responsável pelo aumento da inflação em todo o país foi o grupo dos alimentos que registrou alta de 10,39% em 2010. Em Curitiba, o preço aumentou ainda mais ao longo do ano: 13,14%, o maior índice do Brasil. Destacaram-se como produtos com os maiores custos neste grupo, o feijão e a carne. As refeições feitas fora de casa tiveram alta de 10,62% no último ano.

Depois dos alimentos, os grupos com os maiores índices de inflação no ano passado foram vestuário (+ 7,52%), despesas pessoais (7,37%) e educação (6,22%).

Queda

De acordo com o IBGE, considerando apenas os produtos não alimentícios, tiveram as maiores reduções de preço em 2010, TV, som e informática (-12,25%), emplacamento e licença (-9,51%), seguro voluntário (-3,53%), automóvel usado (-2,01%) e automóvel novo (-1,03%).

Curitiba lidera o INPC

O IBGE também divulgou nesta sexta os números relativos ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2010, o índice acumulou, em média, alta de 6,47% nos 11 locais pesquisadas. Curitiba lidera o ranking de altas, com acúmulo de 8,11% no ano passado.

O INPC abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Este índice considera apenas as famílias com rendimento entre 1 e 6 salários mínimos.

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