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Os custos assistenciais das operadoras de planos de saúde cresceram em 2013 num ritmo três vezes maior do que a inflação geral medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Levantamento feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) aponta que os gastos das operadoras com consultas, exames, terapias e internações aumentaram 16% no ano passado, dado mais recente disponível. Essa alta é 10,1 pontos porcentuais superior ao IPCA, que ficou em 5,9% no ano.

O crescimento do Índice de Variação de Custos médico-hospitalares (VCMH) em 2013 foi levemente mais acelerado que o reportado no ano anterior, quando a alta foi de 15,4%. O IESS ainda chama atenção para o fato de que o indicador sofreu variação significativa ao longo do ano, tendo a alta de custos se intensificado a partir de setembro.

Os gastos com internações foram os principais responsáveis pelo impulso registrado ao longo do ano passado e isso se explica porque na média cada internação se tornou mais custosa. As internações são responsáveis pela maior parte dos gastos das operadoras, respondendo por 61% do total. Exames, consultas e terapias respondem por 15%, 9% e 5% do total dos gastos de operadoras, respectivamente.

Também contribui para o crescimento dos custos das operadoras a proporção de beneficiários com 59 anos ou mais, grupo que utiliza mais serviços de saúde. No total, essa faixa etária responde por 23,1% dos beneficiários.

O VCMH expressa a variação do custo médico hospitalar per capita das operadoras de planos de saúde. A amostra utilizada para o cálculo do índice representa aproximadamente 10% do total de beneficiários de planos individuais (antigos e novos), distribuídos em todas as regiões do país.

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