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BRASÍLIA - A oposição decidiu agir em duas frentes para barrar o aumento de 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre automóveis importados, à exceção dos fabricados no México e na Argentina, países com os quais o Brasil mantém acordos automotivos. Nesta terça-feira, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) apresentou um projeto de decreto legislativo revogando a medida adotada pelo governo, na semana passada, com a justificativa de que é preciso proteger a indústria nacional. O próximo passo será dado no Judiciário, provavelmente com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Tenho de ser realista, não gosto de vender ilusões. Sei que precisamos da adesão da maioria dos parlamentares e sou um deputado da oposição. Minha atitude vai ao encontro da opinião pública", disse Mendonça Filho.

Segundo ele, além do aumento do preço dos automóveis nacionais, o consumidor brasileiro também deve perder em qualidade. Em sua opinião, o governo fez uma "lambança".

O governo deve se preocupar, no mínimo, com quatro reações: do consumidor brasileiro, do Parlamento, do Judiciário e, na esfera internacional, da Organização Mundial do Comércio (OMC).

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