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A demanda por gás natural bateu recorde no Brasil no dia 9 de setembro, atingindo 83,3 milhões de metros cúbicos, informou a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, ressaltando que a empresa tem adquirido constantemente gás natural liquefeito (GNL) no mercado à vista internacional para atender o consumo.

Segundo ela, para suprir a quantidade de gás que tem sido demandada pelo país a empresa está trazendo da Bolívia o volume máximo especificado em contrato (pouco mais de 30 milhões de metros cúbicos diários) além de importar diariamente 4 milhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) para o Nordeste, produto que é regaseificado no terminal de Pecém, e um volume menor pelo terminal do Rio de Janeiro.

Além da forte atividade do setor industrial no Brasil, o consumo aumentou também pela necessidade de geração térmica devido ao período de seca no país, que obrigou a empresa a despachar praticamente todas as suas usinas térmicas alimentadas a gás e garantir o abastecimento para gerar mais de 6 mil megawatts por dia, contra os 200 megawatts que estavam sendo gerados em fevereiro, por exemplo.

"É um período seco, e portanto era previsível. Estamos perto do limite da nossa geração elétrica", disse Graça a jornalistas durante sua participação no evento Rio Oil & Gas, lembrando que por um acordo feito com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a empresa tem que fornecer gás para gerar até 6.650 megawatts caso necessário.

De acordo com dados informados por Foster, no dia 13 de setembro a Petrobras produziu 63,5 milhões de metros cúbicos de gás e mandou para o mercado 39 milhões de metros cúbicos. O resto foi reinjetado em campos da empresa ou utilizado em sua operação, para movimentar diversos tipos de instalações industriais.

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