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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, durante encontro com a bancada do PMDB na Câmara: para ele, Petro-Sal e modelo de partilha exigem rapidez do Congresso | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, durante encontro com a bancada do PMDB na Câmara: para ele, Petro-Sal e modelo de partilha exigem rapidez do Congresso| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Lula pode rever urgência de regras

Líderes da oposição na Câmara ganharam o apoio de grande parte dos partidos da base aliada e conseguiram a promessa do presidente Lula de voltar a ouvir hoje congressistas sobre a urgência dos projetos que regulamentam a exploração do pré-sal.

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Para entrar na divisão, PR tem 2 opções

O Paraná pode ser encaixado no futuro como área de exploração de petróleo no pré-sal.

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Minoritário não comprará ações com o FGTS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou ontem o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de novas ações da Petrobras.

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Estados acirram disputa por royalties

A disputa dos estados pelos lucros da exploração do pré-sal se acirrou ontem em evento do PAC no Itamaraty.

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  • Plataforma da Petrobras: estatal é parceira em megadescoberta no Golfo do México

São Paulo - A Petrobras fez a primeira reunião com o setor de bens de capital para dar início às negociações sobre o conteúdo nacional nos projetos para exploração do pré-sal. O encontro aconteceu ontem em São Paulo e foi coordenado pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

Segundo José Velloso, primeiro vice-presidente da Associação Brasileira da Industria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a Petrobras apresentou os planos globais de exploração da camada pré-sal e fez um alerta sobre o tamanho do desafio que será lançado para a indústria nacional a partir de agora.

A estatal informou que pretende elevar a produção de petróleo dos atuais 1,9 milhão para 3,8 milhões de barris por dia até 2020, um esforço que exigirá equipamentos novos capazes de viabilizar o desenvolvimento de campos petrolíferos em zonas ultraprofundas. A conversa não evoluiu, de acordo com Velloso, para os índices de conteúdo nacional a serem estabelecidos.

"Ainda não sabemos quais serão os índices de conteúdo nacional. A Petrobras nos informou que isso ainda não está definido, mas, pelo que deu para observar, estamos sendo avisados sobre a mobilização que precisamos fazer para participar desse esforço industrial", afirmou. A expectativa da indústria é poder contar com financiamento para aumentar sua participação no desenvolvimento do pré-sal. Entusiasmo não falta por parte dos empresários. O problema é que a indústria brasileira, de acordo com o presidente da Abimaq, compete em desvantagem com concorrentes de outros países. Empresas estrangeiras, principalmente do Sudeste Asiático, têm mais facilidades para obter financiamento e operam com uma carga tributária menor.

Segundo a Abimaq, foi a política de estímulo à aquisição de conteúdo nacional que levou a indústria a atuar no segmento de plataformas. A P-53, por exemplo, plataforma para o campo de Marlin Leste, na Bacia de Campos, possui 65% de conteúdo nacional.

Reserva gigante

Depois de ser nomeada operadora única do pré-sal e de estar prestes a receber 5 bilhões de barris em reservas da União, a Petrobras recebeu outra boa notícia. A britânica BP, sua sócia em um bloco no golfo do México, anunciou a descoberta de uma reserva gigante de óleo.

O volume do reservatório não foi divulgado pela BP, que é a operadora do bloco. Um porta-voz da empresa disse, em Londres, que poderia ser maior do que um reservatório descoberto em área próxima, em 2006, onde há reservas avaliadas em 3 bilhões de barris.

Se as reservas realmente superarem esse patamar, a Petrobras terá direito a 600 milhões de barris, uma vez que possui 20% de participação no consórcio. A BP tem 62%, e a americana ConocoPhillips, 18%.

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