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Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) caíram 6% no período de janeiro a maio deste ano, contra igual período no ano passado, totalizando R$ 43,5 bilhões. As consultas por financiamentos do BNDES, primeiro passo das companhias para pedido de crédito e termômetro do interesse das empresas por novos investimentos, recuaram 11% nos primeiros cinco meses do ano, ante mesmo período em 2010, somando R$ 72,6 bilhões.

Segundo informe do banco divulgado nesta quinta-feira, a queda nas cartas-consulta reflete, em grande parte, a elevação dos juros do Programa de Sustentação de Investimento (PSI), que contribuiu em um primeiro momento, para retrair movimento de consultas.

As aprovações do BNDES cresceram 6% de janeiro a maio deste ano ante igual período em 2010, totalizando R$ 62 bilhões. Segundo a instituição, o desempenho do banco nos primeiros cinco meses do ano confirma as estimativas de manter os desembolsos de 2011 no mesmo nível de 2010, ou seja, em patamar próximo de R$ 145 bilhões.

Somente o setor de infraestrutura, com R$ 17,5 bilhões, respondeu por 40% do total dos financiamentos liberados pelo banco até maio deste ano. A indústria, com R$ 13,7 bilhões, teve participação de 32% nos desembolsos do BNDES no período, com liderança dos segmentos de alimento e bebida (R$ 3 bilhões), material de transporte (R$ 2,2 bilhões) e química e petroquímica (R$ 2 bilhões). Para o setor da agropecuária, o banco liberou R$ 3,6 bilhões, com participação de 8% sobre o total desembolsado nos primeiros cinco meses do ano. Para comércio e serviços, destinou R$ 8,5 bilhões, com participação de 20% do total.

Já as liberações de empréstimos às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) cresceram 11% de janeiro a maio deste ano, contra igual período em 2010, somando R$ 19 bilhões.

Em 12 meses até maio, o BNDES liberou R$ 140,9 bilhões. Mas este valor não considera a operação de capitalização da Petrobras realizada em setembro de 2010, no valor de R$ 24,7 bilhões, e outras operações do mercado secundário. Sem isso, resultado se posicionou 7% abaixo do desempenho dos 12 meses anteriores. Mas ao incluir a operação da Petrobras, o desembolso dos últimos 12 meses até maio atinge R$ 165,8 bilhões, uma elevação de 10% ante período anterior.

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