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O desempenho do Paraná no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente ao mês de novembro é o pior resultado do estado desde 2008, quando o saldo da criação de empregos formais foi negativo. Apesar de registrar crescimento na comparação com o mês anterior, o resultado do Paraná acompanha o cenário nacional de desaceleração. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta terça-feira (20).

Segundo os dados da pesquisa, em novembro, o estado teve um saldo positivo de 5.663 empregos formais criados, o que representa um crescimento de 0,22% em relação ao estoque de assalariados com a carteira assinado no mês anterior. Os setores que mais contribuíram para o resultado foram Comércio (+ 7.471 postos) e Serviços (+ 3.766 vagas). Os saldos desses dois setores superaram as quedas apresentadas pelos segmentos da Indústria de Transformação (- 2.488 postos), Agropecuária (- 2.067 vagas) e Construção Civil (- 1.174 postos).

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora de prazo, o Paraná teve o melhor desempenho da região Sul, na análise dos primeiros onze meses do ano. O estado teve um acréscimo de 157.526 postos de trabalho, o que representa um crescimento de 6,61%. Ainda na mesma série, mas no acumulado dos últimos doze meses, houve o crescimento de 5,10% no nível de emprego do estado, com a criação de 123.411. Na região Sul, em termos absolutos, esse resultado só foi superado pelo Rio Grande do Sul, que gerou 126.207 postos.

A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) teve 3.903 vagas de empregos formais a mais que no mês de outubro. O crescimento foi de 0,38%. Já no acumulado do ano, a RMC teve crescimento de 6,21%, com a geração de 61.319 empregos formais.

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