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A taxa de desemprego nas seis regiões pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pelo Seade recuou para 14,1% em setembro, ante taxa de 14,5% no mês anterior. O indicador é o menor para um mês de setembro desde 1998. Segundo o estudo, o desempenho de queda é típico para o período.

O nível de ocupação nas áreas pesquisadas subiu 0,8% em setembro em relação a agosto. O número de postos de trabalho criados (130 mil) superou o de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (58 mil), o que resultou no decréscimo do contingente de desempregados (72 mil), para 2,839 milhões de pessoas. Na comparação com setembro de 2007, o nível de ocupação aumentou 5,6%.

O total de ocupados nas seis regiões foi estimado em 17,347 milhões de pessoas. A pesquisa foi realizada nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal.

Rendimento

No conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados elevou-se em 1% na passagem de julho para agosto, passando a R$ 1.171,00 – uma alta de 4,8% frente a agosto de 2007. Já o rendimento dos assalariados ficou 0,4% menor, tornando-se equivalente a R$ 1.227.

A massa do rendimento dos ocupados apresentou aumento de 1,6% em agosto ante julho e subiu 10% em comparação a agosto de 2007. Segundo a pesquisa, a pequena elevação da massa de salários, de 0,7%, por sua vez, "refletiu o crescimento do nível de emprego, já que o salário médio real variou negativamente".

São Paulo

Na região metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego reduziu-se para 13,5% em setembro, ante os 14,0% registrados em agosto. Segundo o Dieese/Seade, a taxa é a menor para um mês de setembro desde 1996.

O contingente de desempregados foi estimado em 1.425 mil pessoas, 51 mil a menos do que no mês anterior. Esse movimento resultou da criação de 63 mil ocupações. Já o contingente de assalariados aumentou 2,2%, resultado do crescimento do número de assalariados no setor privado (2,5%), que mais que compensou o ligeiro decréscimo do emprego no setor público (0,6%).

O aumento no setor privado refletiu a contratação de assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (2,6% e 2,2%, respectivamente). O contingente de trabalhadores autônomos, por sua vez, diminuiu 2,2%.

De acordo com a pesquisa, o rendimento médio real dos trabalhadores ocupados na região subiu 1,6% em agosto ante julho deste ano, de R$ 1.197,00 para R$ 1.216,00.

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