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O desemprego no país ficou em 7,5% em julho, pior resultado para o mês desde 2009, quando ficou em 8%, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. A taxa é referente a seis regiões metropolitanas: Rio, São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em junho, o desemprego estava em 6,9%.

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A população desocupada totalizou 1,8 milhão, isso representa 158 mil a mais do que no mês anterior. Houve um crescimento de 9,4% em comparação a junho e de 56% em relação a julho do ano passado.

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Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado recuou 1,5% em relação a junho. No ano, a queda é de 3,1%.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a R$ 2.170,70 e praticamente não variou em relação a junho, já que a alta foi de apenas 0,3%. Frente a julho do passado, no entanto, recuou 2,4%.

Em julho de 2014, a taxa de desemprego ficou em 4,9%. A baixa procura por vagas está entre os fatores que ajudaram a manter os números positivos do mercado de trabalho no ano passado, mas a situação tem se revertido nos últimos meses. Em junho, a desocupação medida pela PME chegou a 6,9%, a maior para aquele mês desde 2010.

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IBGE informou nesta quinta-feira (20) que a taxa de desemprego no país chegou a 7,5% em julho, a maior para o mês em seis anos

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Os dados de outra pesquisa do IBGE — a Pnad Contínua, de abrangência nacional — também mostram piora no mercado de trabalho. A última divulgação, referente a maio, mostrou que a taxa de desemprego no país subiu para 8,1%. No mesmo período do ano passado, estava em 7%.

Os números do Ministério do Trabalho têm indicado piora do mercado formal de trabalho. De acordo com dados antecipados pelo ministro Manoel Dias, o saldo de vagas com carteira assinada ficou negativo em julho — completando uma sequência de quatro meses de perdas.

Em junho — mês em que as contratações costumam aumentar — o país fechou 111.119 vagas com carteira.

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