A taxa de desemprego no Brasil atingiu em fevereiro o maior nível desde abril do ano passado, mas ficou abaixo das expectativas do mercado.
A taxa ficou em 8,5%, a mesma de abril de 2008 e acima da leitura de 8,2% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira. Em fevereiro do ano passado, o desemprego foi de 8,7%.
O mercado esperava uma taxa de 9%, segundo a mediana de 32 previsões colhidas pela Reuters, que variaram de 8,7 a 9,6%.
A população desocupada (1,9 milhão) teve um acréscimo de 51 mil pessoas (2,7%) em relação a janeiro, e uma redução de 29 mil pessoas (-1,5%).
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado diminuiu em 1,1% sobre janeiro e aumentou em 3,4% sobre fevereiro de 2008.
Segundo o IBGE, na comparação mensal "o contingente de ocupados teve variação significativa apenas na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (queda de 3,2%)". Sobre fevereiro do ano passado, todos os setores ficaram estáveis.
O rendimento médio real dos trabalhadores totalizou 1.321 reais em fevereiro, o que significa uma ligeira queda de 0,1% sobre janeiro, mas uma alta de 4,6% ante igual mês do ano passado.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Deixe sua opinião