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Os 3,7 mil médicos cooperados da Unimed terão de escolher um entre os cinco candidatos à direção:

Júlio Pereira Lopes

Cirurgião geral e professor da Universidade Federal do Paraná, Júlio Pereira Lopes disputou também a última eleição para diretoria da cooperativa. Entre as propostas da sua chapa – Valorização do Médico – está a adoção de um sistema de controle das operações médicas por meio da impressão digital do paciente. "O modelo atual permite muitas fraudes." De acordo com o candidato, a média de consultas entre os usuários da Unimed é de 7,67 por ano. Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), a média de todas as operadoras é 4,35 por usuário/ano. "Se esses índices estivessem nos parâmetros nacionais, com o mesmo dinheiro gasto hoje poderíamos pagar o dobro aos médicos", diz.

Rached Hajar Traya

Atual diretor vice-presidente da Unimed Curitiba, Rached Hajar Traya preside uma das chapas da situação – Evolução Consciente. "Mas tenho divergências em relação ao foco da atual gestão. Os dois primeiros anos foram voltados ao saneamento e à reestruturação financeira", lembra. "Mas passado esse período, teríamos condições de nos voltar para o cooperado. O que não aconteceu." Por isso, segundo Traya, uma das propostas da sua chapa é reaproximar o médico da cooperativa. "Podemos oferecer um leque de benefícios e prestar serviços ao médico, como assessoria comercial jurídica e até de marketing." O candidato também propõe o aumento da remuneração dos médicos.

Sérgio Ossamu Ioshii

O médico patologista Sérgio Ossamu Ioshii tem apoio do atual presidente da Unimed. Durante os anos de 2001 e 2002 foi conselheiro fiscal da cooperativa e atualmente é secretário geral. "Precisamos, na nova gestão, nos dedicar ao médico cooperado e melhorar o seu rendimento. Nos últimos quatro anos, foi preciso retomar a saúde financeira da cooperativa e, por isso, não foi possível investir nesse segmento." Uma das propostas da chapa – Unimed Para Todos – é a criação de um setor de relacionamento para facilitar o contato dos médicos com a companhia. Para viabilizar o aumento da remuneração dos médicos, Ioshii acredita que a Unimed pode "enxugar" gastos administrativos. "Queremos investir em medicina preventiva."

Manoel Almeida Neto

Manoel Almeida Neto é o atual superintendente da Federação das Unimeds do Paraná e ocupou o mesmo cargo na unidade Curitiba entre os anos de 1986 e 1998. "Estou me candidatando agora porque a Unimed não vem mais produzindo resultados para seus cooperados", diz. "Muitos benefícios foram perdidos ao longo da última gestão, mas tenho absoluta certeza que eles podem ser recuperados sem aumentar tarifas." O candidato da chapa Gestão Competente cita, por exemplo, o pagamento de consultas à vista e a desvinculação dos honorários aos acertos hospitalares que, segundo ele, atrasa o repasse aos médicos. Almeida Neto também propõe a utilização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).

Paulo Roberto Fontinelli

"Os honorários dos médicos vêm diminuindo mês a mês nas sucessivas diretorias. Chega uma hora que é preciso tomar a frente da situação", diz o candidato Paulo Roberto Fontinelli ao explicar seus motivos para concorrer à direção da Unimed. Uma das propostas da chapa Renascer, presidida pelo cardiologista, é trazer transparência à administração. "Uma primeira medida deve ser a adoção de licitação eletrônica para a compra de qualquer bem. Precisamos avaliar e renegociar contratos." Além disso, Fontanelli acredita que a diminuição dos gastos administrativos da cooperativa seja suficiente para liberar recursos para aumentar a remuneração dos médicos sem onerar o usuário. "Pretendemos adotar a CBHPM."

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