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Gleisi nega risco de apagão aéreo devido à greve

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, garantiu nesta terça-feira (20) que, neste final de ano, não haverá apagão aéreo, por causa de greve dos aeroviários. Ela disse confiar nas previsões do ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, quanto ao encaminhamento dado pelas empresas aéreas para impedir a paralisação dos aeroportos.

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Dois sindicatos de aeroviários ligados à Força Sindical assinaram, nesta terça-feira (20), acordo trabalhista com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). Segundo o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo (Fntta), Uébio José da Silva, os acordos foram fechados pelos sindicatos dos aeroviários do estado do Amazonas e da cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com Silva, os trabalhadores e o sindicato patronal acordaram um reajuste salarial linear para todos os trabalhadores de 6,17%, o que equivale à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) entre dezembro de 2010 e novembro de 2011. Eles também concordaram com o aumento de 10% no piso salarial para auxiliar de serviços gerais, de manutenção de aeronaves, agente de proteção (raio X) e para mecânicos de manutenção.

Também serão reajustados em 10% os valores dos vales refeição e da cesta básica. Também está no acordo a criação do piso de R$ 1 mil para operador de equipamentos. Nos demais itens que tenham reflexos econômicos (diárias, seguros etc), será concedida a inflação do período (6,17%)

Conforme a Agência Brasil divulgou na última quinta-feira (15), os sindicatos de aeroviários (empregados de empresas aéreas que atuam na terra) e aeronautas (que trabalham a bordo das aeronaves) ligadas à Força Sindical ainda não haviam aprovado a paralisação, ao contrário das entidades ligadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), que aprovaram e mantém o indicativo de greve para o próximo dia 22.

Para Silva, os acordos fechados nesta terça-feira (20) desestimulam a categoria de cruzar os braços por uma diferença mínima entre o percentual reivindicado pelos trabalhadores e o percentual oferecido pelas empresas aéreas. Inicialmente, as duas centrais trabalhistas exigiam 13%. Já na reunião de ontem, mediada pelo TST, as entidades ligadas à CUT pediam 7%, enquanto os da Força Sindical queriam 9%.

Silva diz que, juntas, as duas entidades que fecharam acordos representam cerca de 25 mil trabalhadores. "São acordos razoáveis, mas melhores do que poderiam ser conquistados no Tribunal Superior do Trabalho, já que o tribunal limita o reajuste às perdas inflacionárias do período. "Eu não acredito em greve", disse o sindicalista.

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