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Além da Positivo, mais nove empresas foram premiadas. Confira |
Além da Positivo, mais nove empresas foram premiadas. Confira| Foto:

Em 2003, a então desconhecida do varejo Positivo Informática tinha 0,7% do mercado brasileiro de microcomputadores. De lá pra cá, a empresa reposicionou sua marca no mercado – até então fo­­­cada no fornecimento para escolas e órgãos de governo – e se aliou às grandes redes varejistas para conquistar espaço em um mercado dominado por importados. Uma estratégia que lhe ga­rantiu a liderança na produção e vendas no Brasil, com market share de 13,6% em 2008 – se descontado o mercado pirata, a participação da empresa chega a 25,8%.Na noite da última terça-feira, a Positivo conquistou o "Grand Prix" do Top de Marketing, promovido pela Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seção Paraná (ADVB-PR), além de levar o prêmio em sua categoria – Indústria. "A Positivo Informática soube aproveitar como poucos, em qualquer segmento, a oportunidade gerada pelo fortalecimento da classe C no Brasil", avalia o consultor de marketing Júlio Sampaio, que também é um dos diretores da ADVB. Para ele, a utilização das redes de varejo como o principal canal de venda e como intermediário na concessão de crédito garantiu o acesso ao produto de forma simplificada. "A linha diversificada permitiu atender diferentes tipos de necessidades deste público, assim como de outros públicos mais exigentes", avalia. "A Positivo conseguiu fazer isso agregando valor à marca e não focando exclusivamente no preço baixo. Isto não é fácil."

Em linhas gerais, a estratégia de marketing tinha como proposta combinar produtos, serviços, pontos de venda e comunicação diferenciados para criar uma marca forte e competir no mercado com preços bastante acessíveis em relação aos modelos importados. Um dos caminhos para isso foi mudar a maneira de se comunicar com os consumidores – abandonar o "informatiquês" para se tornar conhecida em todos os tipos de público.

"A Positivo foi ousada ao se lançar em um mercado no qual os concorrentes, em sua maioria grandes multinacionais, eram bastante conhecidas. Em 2004, quando o mercado brasileiro de computadores começou a experimentar crescimento vigoroso e constante, entramos no varejo. Fizemos os varejistas entender que vender computadores poderia ser um negócio rentável", afirma o diretor de marketing da Positivo Informática, César Aymoré.

Pesquisas

Outra "grande tacada", na avaliação da companhia, foi a aposta em pesquisas que mostraram o que o consumidor brasileiro deseja. Os resultados deram origem, por exemplo, ao Positivo Faces – que permite que o usuário personalize a máquina – e ao PC da Família (que combina conteúdos de educação e entretenimento).

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