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Depois de sustentar um movimento de alta na semana passada, o dólar fechou em queda nesta segunda-feira(13), acompanhando o bom humor no cenário externo, em meio a comentários positivos sobre o desempenho do setor bancário nos Estados Unidos.

Após uma sessão volátil, a moeda norte-americana encerrou em queda de 1,05 por cento ante ao real, a 1,981 real na venda.

Durante a manhã, o dólar chegou a subir 0,45 por cento, mas recuou, após comentários da influente analista de bancos Meredith Whitney, que elevou a recomendação do Goldman Sachs para "compra" e afirmou que o Bank of America é o mais barato com base no valor contábil.

A analista também destacou que mudanças legislativas no segmento bancário levarão o setor a registrar o melhor dos trimestres no setor de hipotecas.

"No entanto, se os números dos balanços das instituições financeiras desapontarem, há espaço para novas ondas de aversão ao risco", ponderou a diretora de câmbio da AGK Corretora, Miriam Tavares.

Ante uma cesta com as principais moedas globais, o dólar caía 0,24 por cento no final da tarde.

A notícia sobre o setor bancário impulsionou as bolsas norte-americanas, sustentando os principais índices em alta.

"As bolsas (norte-americanas) começaram a ficar positivas e o mercado cambial (doméstico) acompanhou esse moviemnto", afirmou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel.

A bolsa de valores brasileira, porém, apresentava ligeira valorização, pressionada pela queda do preço do petróleo, que recuou 0,33 por cento, para 59,69 dólares o barril. Às 16h40, o Ibovespa subia 0,14 por cento, a 49.290 pontos.

Para Miriam Tavares, o momento ainda é de cautela. "Os investidores estão buscando posições mais equilibradas no mercado de câmbio, não tão acentuadas ou descasadas, em função do ambiente econômico incerto."

Números divulgados sobre o desempenho das contas do comércio exterior brasileiro mostram que o fluxo comercial continua positivo. A balança comercial registrou superávit de 639 milhões de dólares na segunda semana de julho, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira.

O superávit comercial é de 1,257 bilhão de dólares em julho e de 15,244 bilhões de dólares no ano.

O volume de dólar negociado no segmento à vista somava 1,8 bilhão de dólares.

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