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São Paulo (AE) – Março começou com queda expressiva do dólar. A moeda americana recuou 1,12% ontem e encerrou o dia cotada em R$ 2,116, o valor mais baixo desde 20 de março de 2001. Esse movimento refletiu a elevação da classificação de risco do Brasil pela agência Standard & Poor’s, anunciada ontem. "Apesar de o mercado já esperar o ‘upgrade’, o anúncio da elevação da classificação foi como uma chancela da Standard&Poor’s à melhora dos fundamentos econômicos do País", diz Alessandra Ribeiro, analista de mercados da Tendências Consultoria Integrada.

O Ibovespa teve alta de 1,47% e fechou em 39.177 pontos, novo recorde. A Bolsa foi influenciada pela elevação da nota do Brasil e também pelo bom desempenho de Nova Iorque. O índice Dow Jones teve alta de 0,55%. O risco país acompanhou o otimismo e caiu 2,71%, para 215 pontos.

Segundo Alessandra, o anúncio da S&P fez o dólar voltar aos níveis do dia 20 de fevereiro, quando era negociado a cerca de R$ 2,11. A divulgação do déficit em conta corrente de janeiro aliado à desaceleração das exportações de fevereiro, funcionou como um gatilho para os investidores começarem a comprar dólares e a moeda americana chegou aos R$ 2,15 na semana passada. "A elevação da nota do Brasil, agora, apenas corrigiu esse movimento." Outro fator que ajudou na queda do dólar foi a ausência do leilão de swap reverso, normalmente realizado pelo Banco Central.

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