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O mercado de câmbio teve um dia relativamente tranqüilo nesta quinta-feira, embora o dólar tenha registrado uma pequena instabilidade. A moeda americana fechou em baixa de 0,14%, cotada por R$ 2,111 na compra e R$ 2,113 na venda. Com isso, a cotação renova o piso do ano e continua a mais baixa desde março de 2001. Uma leve realização de lucros levou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a fechar em queda de 0,13%, com o Índice Bovespa em 39.125 pontos. Os negócios somaram R$ 2,102 bilhões.

Dólar

O dia foi de notícias essencialmente positivas, como o superávit de US$ 2,8 bilhões da balança comercial em fevereiro e o fluxo positivo de US$ 7,75 bilhões no país no mesmo período. A novidade foi a "zeragem" de posições dos bancos, que deixaram de apostar em novas quedas do dólar. Esse comportamento, coincide com a chegada da cotação ao piso psicológico dos R$ 2,10.

- Tudo indica que a tendência de apreciação do real seja mantida. Porém, acreditamos que haverá volatilidade, visto o notório ponto de resistência que ocorre quando o preço aproxima-se de R$ 2,10 - disse Sidnei Moura Nehme, diretor da corretora NGO.

O Banco Central voltou a comprar dólares nos mercados à vista e futuro. A instituição vendeu contratos de swap reverso representando US$ 213 milhões. Também promoveu leilão para compra de dólares no mercado à vista, comprando recursos por R$ 2,1175. O dólar chegou a subir levemente, mas voltou a ceder.

Bolsa

A alternância de tendências foi a regra do pregão, embora as oscilações tenham sido bastante discretas. Entre a mínima e a máxima do dia, o Ibovespa oscilou de -0,48% a +0,48%. A queda das bolsas americanas e a alta do petróleo favoreceram a pequena correção das ações, depois de dois recordes históricos consecutivos.

- A Bovespa andou "de lado", dividida entre o cenário interno positivo e a realização de lucros - disse um profissional de ações.

Petrobras PN, ação de maior peso na composição do Ibovespa, fechou em alta de 0,15%. Entre as 57 ações do índice, as maiores baixas foram de Klabin PN (-4,68%) e Sadia PN (-3,75%). As altas mais significativas do índice foram de Light ON (+7,64%) e Comgás PNA (+4,80%).

Risco

O EMBI+ Brasil, indicador que mede o risco-país brasileiro, chegou ao final da tarde contabilizando 217 pontos centesimais, com alta de 1 ponto no dia. O risco-país é calculado pelo banco JP Morgan, apenas para países emergentes. Ele mede o grau de confiança depositado pelos investidores estrangeiros em uma determinada economia, a partir dos juros pagos pelos seus títulos.

Juros

As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa, com o mercado já atento à decisão do Banco Central sobre os juros básicos da economia. O destaque do dia foi o IPC-S da última semana, que indicou inflação de 0,01%.

O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril fechou com taxa de 16,61% ao ano, contra 16,65% do fechamento de quarta-feira. O DI de outubro teve taxa reduzida de 15,50% para 15,48% anuais. A taxa de janeiro de 2007 recuou de 15,27% para 15,23% anuais.

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