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O mercado de câmbio teve um dia relativamente tranqüilo nesta quinta-feira, embora o dólar tenha registrado uma pequena instabilidade. A moeda americana fechou em baixa de 0,14%, cotada por R$ 2,111 na compra e R$ 2,113 na venda. Com isso, a cotação renova o piso do ano e continua a mais baixa desde março de 2001. Às 17 horas, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tinha alta de 0,25%, com 39.275 pontos.

O dia foi de notícias essencialmente positivas, como o superávit de US$ 2,8 bilhões da balança comercial em fevereiro e o fluxo positivo de US$ 7,75 bilhões no país no mesmo período. A novidade foi a "zeragem" de posições dos bancos, que deixaram de apostar em novas quedas do dólar. Esse comportamento, coincide com a chegada da cotação ao piso psicológico dos R$ 2,10.

- Tudo indica que a tendência de apreciação do real seja mantida. Porém, acreditamos que haverá volatilidade, visto o notório ponto de resistência que ocorre quando o preço aproxima-se de R$ 2,10 - disse Sidnei Moura Nehme, diretor da corretora NGO.

O Banco Central voltou a comprar dólares nos mercados à vista e futuro. A instituição vendeu contratos de swap reverso representando US$ 213 milhões. Também promoveu leilão para compra de dólares no mercado à vista, comprando recursos por R$ 2,1175. O dólar chegou a subir levemente, mas voltou a ceder.

A decisão da agência Standard & Poor's de elevar a classificação de risco brasileira, na terça-feira, continua como pano de fundo dos negócios. A medida provocou forte queda do risco-país brasileiro, indicando maior facilidade de crédito ao país. No final da tarde, o indicador marcava 217 pontos centesimais.

As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa, com o mercado já atento à decisão do Banco Central sobre os juros básicos da economia. O destaque do dia foi o IPC-S da última semana, que indicou inflação de 0,01%.

O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril fechou com taxa de 16,61% ao ano, contra 16,65% do fechamento de quarta-feira. O DI de outubro teve taxa reduzida de 15,50% para 15,48% anuais. A taxa de janeiro de 2007 recuou de 15,27% para 15,23% anuais.

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