Apesar de dados reforçando a gravidade dos impactos da crise econômica nos Estados Unidos e das incertezas sobre a eficácia das medidas que vem sendo anunciadas pela administração Barack Obama, o dólar fechou estável nesta quinta-feira, na ausência de uma pressão compradora mais acentuda.
A moeda norte-americana terminou o dia cotada a 2,352 reais para venda, em uma sessão marcada pela volatilidade.
"Pegamos na manhã o clima de abertura de bolsa. A bolsa (Bovespa) chegou a subir 1 por cento. Depois pesaram as incertezas do plano para o setor imobiliário nos Estados Unidos e a possível estatização de bancos europeus", explicou João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer Corretora.
O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou que o número de trabalhadores norte-americanos recebendo auxílio-desemprego saltou para nível recorde na primeira semana de fevereiro.
Além disso, uma pesquisa realiza pela Reuters com economistas mostrou que a taxa de desemprego nos EUA deve superar 9 por cento antes do final da crise.
Para José Roberto Carrera, gerente de câmbio da Fair Corretora, o volume de dólares comprados pelos bancos nos últimos dias fez com que as instituições evitassem grandes movimentos nesta sessão.
As Bolsas de Valores de Nova York operavam em baixa ao redor de 0,50 por cento, no momento em que as operações no mercado de câmbio brasileiro fechavam.
Enquanto isso, o principal índice da Bovespa subia cerca de 0,5 por cento, com a valorização de empresas como Vale e Petrobras.
Segundo os dados mais atualizados da BM&F, o volume negociado no mercado à vista de dólar girava em torno de 2,2 bilhões de dólares, pouco abaixo da média diária de fevereiro de 2,6 bilhões de dólares.
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