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O dólar comercial opera com volatilidade nesta segunda-feira (16) e, às 10h52m, a moeda americana subia 0,14% frente ao real, sendo negociada a R$ 2,038 na compra e R$ 2,040 na venda. Na máxima do dia, o dólar bateu em 2,044 e na mínima ficou em 2,034. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), também tem um dia volátil. O índice abriu em queda, inverteu o sinal, mas voltou a cair. Às 10h53, o índice recuava 0,71% aos 53.947 pontos.

Nesta segunda, vence a série G de opções sobre ações, o que provoca volatilidade no pregão brasileiro. Apenas os investidores já posicionados na série G poderão negociar suas opções, seja para compra ou venda. Novas posições não poderão ser abertas, sob pena de multa.

Entre as ações mais negociadas do Ibovespa, todas operam em queda. Vale PNA se desvaloriza 0,81% a R$ 39,00; Petrobras PN perde 0,61% a R$ 19,44; OGX Petróleo ON recua 3,95% a R4 5,60 e Itaú Unibanco PN perde 1,68% a R$ 28,67. OGX é a maior baixa do pregão, seguida por outra empresa do grupo do emprésário Eike Batista, a MMX Miner, que se desvaloriza 3,92% a R$ 5,39. Usiminas ON cai 3,81% a R$ 7,06 e Gerdeu PN perde 3,265 a R$ 16,89.

Novamente a zona do euro volta a causar preocupação aos investidores, nesta segunda, com o mercado exigindo juro mais alto para rolar títulos da Espanha e da Itália. Dados mais fracos do varejo nos EUA também desanimaram o mercado.

As Bolsas europeias refletem o clima pessimista. O Ibex, da Bolsa de Madri, perde 2,23%; o Dax, da Bolsa de Frankfurt, se desvaloriza 0,26%; o Cac, de Paris, perde 0,37% e o FTSE, do pregão de Londres, cai 0,18%. Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos também operam em queda no pregão desta segunda-feira. Há pouco, o Dow Jones recuava 0,58%, o Nasdaq recuava 0,54% e o S&P 500 registrava declínio de 0,56%.

Relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta segunda informa que as condições dos mercados financeiros pioraram significativamente em maio e junho. A tensão aumentou no começo de maio com as incertezas em relação ao futuro da Grécia na zona do euro e os problemas dos bancos da Espanha, levando a um aumento no juro dos papéis da dívida destes países e, por consequência, nos títulos de outras nações com problemas. As condições de financiamento dos bancos dos países de outros países da zona do euro também não melhoraram e houve inclusive deterioração. Diante deste cenário, houve um deslocamento dos recursos internacionais para ativos considerados mais seguros, como os títulos dos Estados Unidos, Alemanha e Japão, fazendo com que o dólar atingisse a maior alta em 20 meses em relação às demais moedas internacionais.

Nos EUA, as vendas no varejo caíram 0,5% em junho na comparação com maio, quando as as vendas já haviam caído 0,2% na comparação com abril. As informações foram divulgadas pelo Departamento do Comércio. Analistas esperavam aumento de 0,2% nas vendas no varejo. Na comparação com junho de 2011, as vendas no varejo americano tiveram alta de 3,8%. O índice Empire State, que mede a atividade industrial na região de Nova York, subiu de 2,29 em junho para 7,39 em julho. A melhora do índice geral, de acordo com o relatório do Fed de Nova York, sugere que "as condições melhoraram modestamente durante o mês".

Na Ásia, as Bolsas fecharam sem tendência definida, após declarações do primeiro ministro chinês, no fim de semana, de que o país ainda pode enfrentar tempos difíceis. Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng subiu apenas 0,15%. Na China, as Bolsas tiveram fortes perdas, com o pior resultado em mais de três anos. O Xangai Composto recuou 1,7%, no pior fechamento desde 13 de março de 2009. O Shenzhen Composto recuou 3,6%.

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