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O dólar subiu nesta quarta-feira, espelhando a aversão dos investidores ao risco, com preocupações sobre a gravidade da crise mundial e o ceticismo quanto aos esforços para frear a recessão.

A moeda norte-americana avançou 1,16 por cento, a 2,352 reais para venda. É a maior cotação do dólar desde 21 de janeiro.

"Na verdade o que está acontecendo é uma forte aversão a risco, devido principalmente às últimas notícias relacionadas ao PIB de grandes economias", disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio.

Na Europa, os mercados caíram pelo terceiro dia seguido, enquanto as Bolsas de Valores dos Estados Unidos recuavam em torno de 0,5 por cento no momento em que as operações no mercado de câmbio brasileiro fecharam. Em São Paulo, o principal índice da Bovespa operava em baixa de 1 por cento. Isso tudo depois de uma terça-feira bastante ruim.

Frente a uma cesta das principais moedas, o dólar avançava 0,30 por cento.

"Essa aversão a risco faz com que as pessoas corram para um porto seguro, o dólar. Elas têm comprados ativos norte-americanos para se resguardarem --swap, títulos--, o que acaba impulsionando o dólar", explicou Galhardo.

De acordo com os dados mais atualizados da BM&F, o volume de negócios no mercado à vista de dólar girava em torno de 2,5 bilhões de dólares.

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