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A Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil será a próxima instância a examinar a solicitação de dragagem emergencial do Canal da Galheta, feita pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e indeferida pelo capitão Francisco Moreira, conforme ofício assinado por ele nesta quarta-feira. O recurso foi encaminhado à diretoria, que fica no Rio de Janeiro.

A dragagem foi anunciada pela Appa há 25 dias, mas a Capitania dos Portos do Paraná não autorizou o serviço, exigindo alterações técnicas no plano. Uma delas pedia a retificação do canal, que adquiriu formato de S devido ao assoreamento. Uma draga holandesa aguarda fora do Porto de Paranaguá desde 25 de agosto, para realizar o trabalho. Ela é operada pela empresa Somar Serviços de Operações Marítimas, e o serviço foi orçado em R$ 15,6 milhões. Em março deste ano, uma licitação fracassou porque nenhuma empresa ofereceu o serviço dentro do preço máximo de R$ 35 milhões para um contrato de manutenção de dois anos. A última dragagem do canal foi feita há mais de um ano, quando venceu o segundo contrato da Appa com a empresa Bandeirantes. O primeiro havia sido rompido em 2003 porque o governo achou o custo muito alto.

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