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A fintech curitibana Ebanx está prestes de registrar uma marca histórica e deverá superar os US$ 2 bilhões em pagamentos processados até o fim deste ano. O número representará um crescimento superior a 33% em relação ao montante transacionado em 2018, que foi de US$ 1,5 bilhões.

Além do crescimento orgânico da empresa de presença global, que criou uma tecnologia que permite a grandes players internacionais (como Airbnb, Spotify e AliExpress) venderem para brasileiros com métodos nacionais de pagamento, o foco nas vendas e na oferta de novos serviços contribuíram para o resultado.

No último mês de abril, por exemplo, o Ebanx lançou um braço de operação nacional, o Ebanx Pagamentos, tendo o Clube Athletico Paranaense (CAP) e o coworking Aldeia como primeiros clientes. Um mês depois, a empresa se lançou ao mercado offline por meio da parceria com o programa Cidades do Futuro, da Visa, que incentiva modalidades de pagamento eletrônico em cidades nas quais a atividade comercial ainda é movida pelas transações em dinheiro vivo. As duas primeiras a receberem o programa foram Paranaguá e Cascavel, ambas no Paraná.

"Nosso core business sempre foi o cross-border, mas os resultados da operação local foram uma grata surpresa e superaram nossas expectativas. Nestas duas cidades, já são quase mil estabelecimentos credenciados, o que mostra que há espaço para crescer na oferta do serviço", avalia Wagner Ruiz, cofundador e CFO do Ebanx.

Ele cita ainda o esforço em aperfeiçoar a plataforma e o relacionamento com os players nos outros sete países da América Latina onde a fintech atua e o investimento em estruturar um time de vendas no hemisfério norte (nas cidades de São Francisco, Nova York, Londres e Xangai) como outros fatores que alavancaram os resultados. "De lá, eles conseguem atender o mundo todo. [Esta estratégia] de contarmos com os hunters lá fora e um time de 600 pessoas aqui tem obtido bastante sucesso", constata.

Resultados impulsionam expansão dos negócios no curto prazo

Para manter o crescimento, e quem sabe fazer com que ele atinja os três dígitos em porcentual, o Ebanx mantém um planejamento focado na expansão dos negócios.

Ainda em 2019, a empresa deverá levar seu programa offline em parceria com a Visa para outras 16 cidades no Paraná, totalizando 18 polos no estado. Uma vez consolidado nele, a previsão é a de que o projeto seja replicado em outras localidades.

O mesmo deve acontecer com o modelo de loja física temporária, cujo projeto piloto foi inaugurado em Curitiba neste mês de setembro em parceria com o gigante chinês Alibaba (detentor do site AliExpress). "É um modelo que tenta deixar algo intangível mais palpável para as pessoas e quem tem feito sucesso. Há outros parceiros que já se interessaram e temos projetos para levá-lo para o Rio de Janeiro e para São Paulo nos próximos meses", conta Ruiz.

No que se refere à América Latina, o próximo destino na mira do Ebanx é a Colômbia, que em 2020 deverá ter replicado o modelo de pagamento local lançado neste ano no Brasil. Tal escolha tem como justificativa a janela de oportunidade e o cenário de abertura que o país apresenta, muito similares aos vividos pelo Brasil no início desta década, na avaliação do CFO.

*A repórter viajou a convite do Ebanx.


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