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O emprego cresceu de forma sólida nos Estados Unidos em dezembro e a taxa de desocupação caiu para 8,5 por cento, o menor patamar em quase três anos, dando a mais forte evidência de aceleração na atividade econômica do país.

A economia norte-americana abriu 200 mil postos de trabalho no mês passado, informou o Departamento de Trabalho nesta sexta-feira. É maior contratação em três meses, ficando bem acima do total de 150 mil previsto por economistas.

A economia precisa manter o ritmo atual de criação de vagas para sinalizar que uma recuperação robusta esteja acontecendo.

A taxa de desemprego caiu em relação à leitura revisada de 8,7 por cento registrada em novembro, que antes havia sido calculada em 8,6 por cento. Agora, a taxa é a menor desde fevereiro de 2009.

Porém, os dados de outubro e novembro foram revisados para mostrar que 8 mil empregos a menos foram criados que o estimado inicialmente.

A pesquisa realizada separadamente com as famílias norte-americanas mostrou aumento de vagas e um declínio modesto na força de trabalho, ajudando a baixar a taxa de desemprego.

Mas a economia precisa de um ritmo ainda mais rápido de geração de emprego por um período sustentado para ter um efeito notável no total de mais de 20 milhões de norte-americanos que continuam ou sem trabalho ou em serviços irregulares desde o fim da recessão, que durou de 2007 a 2009.

Com o mercado de trabalho ainda longe de estar saudável, a crise de dívida na Europa não resolvida e as tensões em torno do Irã e sua ameaça de elevar os preços do petróleo, a economia dos EUA ainda enfrenta grandes desafios.

GOVERNO PESA

Toda a geração de empregos de dezembro veio do setor privado, que abriu 212 mil vagas - maior contratação em três meses. O governo cortou 12 mil empregos.

Uma medida da parcela de indústrias que mostraram aumentos de empregos no mês se recuperou após a forte queda de novembro. Houve contratação na construção, onde o clima ameno for a de época incentivou o início de construção de casas novas.

O total de postos de trabalho na construção aumentou em 17 mil, após queda de 12 mil em novembro. Os setores de transporte e armazenagem também foram ajudados pelas temperaturas, contratando 50.200 pessoas.

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