A economia feita pelo setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) para pagar os juros da dívida pública somou R$ 859 milhões em fevereiro deste ano, o que representa o resultado mais baixo, para este mês, desde o início da série histórica do Banco Central, em 2001.
O resultado primário (antes do pagamento dos juros da dívida pública) foi positivo em fevereiro somente por conta dos estados e municípios. Isso porque o governo registrou um déficit de R$ 701 milhões e as empresas estatais apresentaram um resultado negativo de R$ 1,58 bilhão. Os estados e municípios, por sua vez, tiveram um superávit primário de R$ 3,1 bilhões no mês passado.
Bimestre e acumulado em 12 meses
No primeiro bimestre deste ano, porém, o superávit primário foi bem maior por conta do resultado positivo de R$ 16,1 bilhões em janeiro. No bimestre, a economia feita para pagar juros da dívida púbica somou R$ 17,04 bilhões, ou 3,26% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 12 meses até fevereiro, totalizou R$ 70,6 bilhões, ou 2,21% do PIB. A meta para todo este ano é de 3,3% do PIB.
Dívida pública
Com o fraco superávit primário de fevereiro, a dívida líquida do setor público apresentou elevação para R$ 1,34 trilhão, ou 42,1% do PIB. Em janeiro, a dívida estava em R$ 1,31 trilhão, ou 41,6% do PIB.
-
Juristas infiltram ideia do “PL da Censura” em proposta de novo Código Civil
-
Bolsonaro bate Lula em pesquisa e Gilmar Mendes revela seu lado; acompanhe o Sem Rodeios
-
Governo Tarcísio muda nome de assentamento de Che Guevara para Irmã Dulce e MST reage
-
Defesa de Bolsonaro pede devolução do passaporte para viajar a Israel em maio
Tesouro diz que carga tributária caiu em 2023, puxada por ICMS e impostos empresariais
Após acusação de Ciro Gomes contra governo, BC diz que bancos receberam 3% dos precatórios
Após impasse com governo, iFood propõe que contribuição de entregador seja progressiva
Governo antecipa pagamento de precatórios e rombo das contas bate recorde em fevereiro
Deixe sua opinião