Riqueza não se faz num trimestre", afirmou o presidente do Grupo EBX, Eike Batista, em almoço-palestra no 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa. Essa foi uma resposta às várias críticas que o empresário recebe por suas empresas estarem num período pré-operacional.
O período de maturação para que um projeto de resultados e levante capital varia de 3 a 4 anos, segundo Eike Batista. "Coisas bem-feitas demoram mais tempo para maturar", destacou ele.
Com valor de mercado de US$ 40 bilhões, o Grupo EBX deve gerar US$ 15 bilhões em caixa em 2015 e US$ 30 bilhões em 2020. O empresário promete fazer IPO de mais três empresas do Grupo: REX AUX e CCX. O grupo possui cinco empresas de capital aberto: na MMX (mineração), MPX (energia), LLX (logística), OGX (petróleo e gás) e OSX (indústria naval). A mola mestra para seus investimentos veio do mercado de capitais, onde Eike captou R$ 24 bilhões.
Nos próximos 10 anos, o Grupo EBX pretende investir US$ 40 bilhões, sendo que conta com US$ 10 bilhões em caixa atualmente. A projeção de Eike é que o grupo gere 40 mil novos empregos nos próximos anos.
Ele destacou que a OGX bateu recorde mundial ao conseguir o prazo de 2 anos entre o primeiro poço e a extração de petróleo. Em 2015, a empresa promete produzir 730 mil barris por dia. Em 2020, esse número dobrará para 1,4 milhão de barris. "Muitos investidores desconfiaram que não íamos botar isso em pé", lembrou ele. "Dos 58 poços, tivemos sucesso em 53. É uma taxa de mais de 90% de acerto."
Ainda no segmento de petróleo, ele disse que tem intenção de fazer parcerias com a Petrobras, sem dar mais detalhes. Ele também criticou os portos brasileiros, classificando-os de "jurássicos" e sem "modernidade".
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